Empresário de Teresina é preso pela quinta vez em nova operação

Foto: Montagem/Piauí Hoje

Dono da Adolfo Autopeças é preso em Teresina

O empresário Adolfo Pablo Menescal Mourão, proprietário da loja Adolfo Autopeças, voltou a ser preso nesta quinta-feira (1º) suspeito de organização criminosa e tráfico de drogas. Adolfo foi preso na operação Hades, deflagrada em Alagoas. Esta é a quinta vez que o empresário vai preso.

Na operação de hoje o empresário foi preso em sua residência, na zona Sul de Teresina. Adolfo também é dono de sucatas na capital piauiense e já foi indiciado anteriormente pelo Departamento de Roubo e Furto de Veículos (DRFV) por suspeita de participar de vários crimes como organização criminosa, receptação qualificada, adulteração de sinais identificadores de veículos.

Segundo o delegado Marcelo Dias, essa operação teve atuação em vários estados do Brasil e várias pessoas foram presas. O objetivo da operação é prender integrantes de duas organizações criminosas que atuavam no tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e outros crimes, movimentando R$ 300 milhões. Mais de 300 mandados judiciais estão sendo cumpridos em Alagoas e em outros 16 estados do país, de forma simultânea.

Histórico de prisões

Adolfo Morão foi preso pela primeira vez em junho de 2021, quando ele foi acusado de lavagem de dinheiro, organização criminosa, receptação de carros roubados e tráfico de drogas. Ele ficou preso por 30 dias e ganhou o direito de liberdade, no entanto acabou preso pela segunda vez em abril de 2022 por descumprimento das medidas cautelares. No dia seguinte, ele foi solto e passou usar tornozeleira eletrônica.

Já em dezembro de 2022, Adolfo voltou a ser preso junto com o pai, irmã e esposa em uma operação da Polinter contra associação criminosa e receptação de veículos roubados. Eles ganharam liberdade dois dias depois.

Já a quarta prisão foi em janeiro de 2023 quando ele se apresentou espontaneamente na delegacia para cumprir a decisão do juiz Waldemir Ferreira Santos, que acatou o pedido de prisão preventiva de Adolfo e sua irmã, protocolados pelo Ministério Público.