
Na manhã desta quarta-feira (02), a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação "Falso Vínculo" em Teresina. Com o objetivo de reprimir crimes previdenciários, o trabalho foi realizado com apoio da Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT) da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.
As investigações, iniciadas em 2015, a partir de levantamentos de informações recebidas de atuação de um agenciador, levaram à identificação de um esquema criminoso no qual eram obtidos, mediante fraudes e simulações, laudos médicos e psiquiátricos. De acordo com a PF, os documentos fraudulentos serviam para obtenção do Benefício Previdenciário de Auxílio Doença e, posteriormente, conversão em Aposentadoria por Invalidez.
Os titulares dos benefícios, inclusive, o próprio agenciador, eram atendidos em hospitais psiquiátricos de Teresina, conseguindo Declarações de Internação ou de Atendimento, documentos posteriormente apresentados junto à Perícia Médica do INSS, objetivando a obtenção fraudulenta dos benefícios.
Operação Falso Vínculo
Foto: PF PI
A PF cumpriu dois mandados judiciais de busca e apreensão, na residência e local de trabalho do agenciador e estelionatário investigado.
O prejuízo inicialmente identificado com a concessão de nove benefícios indevidos chega a R$ 1,4 milhão, dentre os quais, R$ 286 mil em quatro benefícios de Auxílio Doença para o próprio investigado.
O envolvido será indiciado pelos crimes de estelionato previdenciário e associação criminosa, cujas penas máximas acumuladas podem chegar a nove anos e oito meses de prisão.
Fonte: PF-pi