Foto: Folha de Oeiras
Igreja de Santa Dulce dos Pobres em Oeiras
A Igreja de Santa Dulce dos Pobres foi aberta e entregue aos fieis em Oeiras, no Piauí, nessa segunda-feira (23). Este é o primeiro templo dedicado à santa baiana em Oeiras e o primeiro no interior do Piauí.
Foi realizada uma missa solene para marcar a abertura da igreja. A celebração foi presidida pelo Bispo da Diocese de Oeiras, Dom Edilson Soares Nobre e concelebrada pelo padre João de Deus de Carvalho Leal, responsável pela paroquia Sagada Família e pelo padre José Francisco da paróquia de Nossa Senhora da Vitória.
De acordo com os líderes do novo projeto religioso, o templo é mais uma casa de oração para o povo que tem como padroeira Santa Dulce dos Pobres, o 'anjo bom de Salvador'. Ainda segundo a igreja, a Santa representa o anjo bom de todas as classes e de todo o povo de Deus que precisa de uma mão estendida.
O padre João de Deus explicou a relação da religiosa com a diocese de Oeiras. "Quando o Frei Edilberto Dinkelborg chegou ao Brasil ele ficou em Salvador no convento de Santo Antônio. A então irmã Dulce, trabalhava em conjunto com ele ali em Salvador. O Frei Edilberto se tornou Bispo da Diocese de Oeiras por 32 anos, inclusive com a mesma dimensão de trabalho, luta pela vida, cuidado pela vida, bem-estar da vida e ação em favor da vida. Por isso, eu falo que Santa Dulce tem também essa relação com a nossa Diocese, e isso nos traz mais alegria e confiança. Quero dizer ao povo de Oeiras que ali foi um projeto que nasceu do coração, nasceu com toda vontade de deixar essa referência, este templo para o povo daquele bairro", explicou o padre.
De acordo com o pároco, a construção do templo no bairro Uberaba ocorreu após doação de um terreno feita pela família do senhor Martinho de Meneses, ex-vereador e vice prefeito de Oeiras já falecido.
Santa Dulce
Batizada como Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes, irmã Dulce nasceu em Salvador, em 26 de maio de 1914 e viveu uma vida inteira dedicada aos mais carentes até os 77 anos, quando morreu em 13 de março de 1992, em Salvador.
A freira foi canonizada em 2019 pelo Papa Francisco, tornando-se a primeira mulher comprovadamente nascida no Brasil a se tornar santa.
Fonte: Folha de Oeiras
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