Mundo

VENEZUELA

Nicolás Maduro diz que quer retomar diálogo com Estados Unidos

A conversa entre autoridades está marcada para está quarta-feira (3)

Da Redação

Terça - 02/07/2024 às 10:31



Foto: REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria Presidente da Venezuela Nicolás Maduro
Presidente da Venezuela Nicolás Maduro

Atual presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta segunda-feira (1) que pretende retomar diálogo com os Estados Unidos. A tentativa de reaproximação é devido às sanções norte-americanas impostas contra o setor petrolífero venezuelano. A conversa está marcada para está quarta-feira (3). 

Em um programa de TV, Maduro disse que o diálogo será retomado para que se cumpra um acordo assinado com os Estados Unidos no Catar, em 2023. Além disso, o país tem eleições marcadas para o dia 28 de julho. 

O presidente venezuelano disse ainda que as conversas devem ser retomadas "com respeito e sem manipulações". Maduro defendeu que os diálogos sejam públicos e "sem especulações".

"Vamos debater e buscar novos acordos para que tudo seja cumprido, o que foi assinado no Catar. Quero diálogo, quero entendimento, quero futuro para nossas relações, quero mudanças, isso sim, sob a soberania absoluta e a independência", disse.

Maduro afirmou que a retomada das conversas atende a uma proposta feita pelos Estados Unidos, aceita pela Venezuela após "pensar durante dois meses".

Em dezembro de 2023, os Estados Unidos e a Venezuela chegaram a um acordo para a troca de prisioneiros. Autoridades americanas anunciaram a libertação de 10 americanos detidos na Venezuela, incluindo seis que o governo dos EUA afirmava estar presos injustamente. 

Além disso, o acordo também previa a extradição para os EUA de Leonard Francis, conhecido como “Fat Leonard”, que orquestrou o maior escândalo de corrupção da história da Marinha dos EUA. Essa ação marcou um sinal significativo de descongelamento nas relações entre os dois países após meses de negociações. Vale ressaltar que Alex Saab, um aliado do presidente venezuelano Nicolás Maduro, foi libertado como parte desse acordo.

No entanto, em abril do mesmo ano, os EUA recolocaram em vigor as sanções ao petróleo da Venezuela, alegando que o governo Maduro descumpriu o acordo ao inabilitar a líder da oposição, María Corina Machado, para as eleições. O governo da Venezuela considerou essa ação como uma forma de “tutelagem” por parte dos Estados Unidos.

Fonte: G1

Siga nas redes sociais

Compartilhe essa notícia: