Mundo

TERRORISMO

Pré-candidato a presidente da Colômbia sofre atentado a tiros e está em estado grave

Miguel Uribe, senador e pré-candidato à presidência da Colômbia foi baleado durante evento em Bogotá. O atirador disparou cinco vezes e foi preso

Da Redação

Sábado - 07/06/2025 às 21:53



Foto: Redes sociais O senador Miguel Uribe, de 39 anos, está em estado grave
O senador Miguel Uribe, de 39 anos, está em estado grave

O senador e pré-candidato à Presidência da Colômbia, Miguel Uribe, de 39 anos, foi baleado durante um evento de campanha neste sábado (7), em Bogotá.

Segundo o jornal colombiano El Espectador, Uribe estaria em um estado de saúde delicado após ter sido atingido cinco ou seis vezes na nuca. O prefeito de Bogotá, Carlos Fernando Galán, confirmou que o autor dos disparos foi preso pela polícia local.

Carro manchado com sangue do senador Miguel Uribe"O senador Miguel Uribe está recebendo atendimento de emergência após ser vítima de um ataque esta tarde em Fontibón. O atirador foi capturado. Toda a rede hospitalar de Bogotá está em alerta caso ele precise ser transferido", afirmou em post no X.

O governo colombiano condenou o ataque em nota publicada nas redes sociais nesta tarde:

"O Governo Nacional condena de forma categórica e veemente o ataque que recentemente visou o Senador Miguel Uribe Turbay. Este ato de violência constitui um atentado não apenas à integridade pessoal do senador, mas também à democracia, à liberdade de pensamento e ao exercício legítimo da política na Colômbia", diz a publicação no X.

Quem é Miguel Uribe

Miguel Uribe é neto de Julio César Turbay, ex-presidente da Colômbia (1978-1982), e filho de Diana Turbay, jornalista que foi sequestrada e assassinada por Pablo Escobar durante a crise dos extraditáveis. Na época, os narcotraficantes colombianos realizaram uma campanha violenta contra o Estado para evitar extradição de criminosos para os Estados Unidos.

Esse episódio foi narrado por Gabriel García Márquez em seu livro Notícia de um Sequestro.

Uribe é um forte crítico, pela direita, do presidente da Colômbia, o esquerdista Gustavo Petro.

Diante da intenção de Petro de convocar, por decreto, uma consulta popular para uma reforma trabalhista — algo que exigiria a assinatura de todos os ministros do gabinete —, Uribe declarou, horas antes do atentado, que os processaria por prevaricação (ato de um servidor público contrário à lei).


Fonte: UOL/G1

Siga nas redes sociais

Compartilhe essa notícia: