Como consorte real, era incumbência do príncipe Philip acompanhar a cônjuge, a rainha Elizabeth II, em suas tarefas como soberana: visitas oficiais a outros países, jantares e recepções de Estado, discursos de abertura do Parlamento, cerimônias e ritos honoríficos.
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Philip, que morreu nesta sexta-feira, aos 99 anos costumava ser discreto sobre o que pensava dessas atribuições. Embora tenha dito que, se pudesse escolher a qual profissão se dedicar, “preferiria ter continuado na Marinha, francamente”, afirmou também, na mesma entrevista ao Independent de 1992, que “tentou tirar o melhor” da vida como coadjuvante.
O príncipe Philip, marido da rainha britânica Elizabeth e uma figura-chave na família real britânica por quase sete décadas, informou o Palácio de Buckingham nesta sexta-feira.
O duque de Edimburgo, como era oficialmente conhecido, esteve ao lado da rainha ao longo de todos os 69 anos de seu reinado, o mais longo da História do Reino Unido. Durante este período ele ganhou a reputação de ter uma atitude dura, séria e de uma propensão a gafes ocasionais.
"É com profunda tristeza que Sua Majestade, a Rainha, anuncia a morte de seu amado marido, Sua Alteza Real, o Príncipe Philip, duque de Edimburgo", informou o palácio em comunicado.
"Sua Alteza Real faleceu pacificamente nesta manhã no Castelo de Windsor. Mais anúncios serão feitos oportunamente. A Família Real se junta às pessoas ao redor do mundo lamentando sua perda."
Príncipe grego, Philip se casou com Elizabeth em 1947 e desempenhou papel-chave na modernização da monarquia no período após a Segunda Guerra Mundial e, por trás dos muros do Palácio de Buckingham, como a única figura central para a qual a rainha podia se voltar e confiar.
"Ele tem sido, simplesmente, minha força e permanência todos esses anos", disse Elizabeth em uma rara homenagem pessoal a Philip feita em um discurso para marcar o 50º aniversário de casamento de ambos em 1997.
Fonte: O Globo