
O grupo extremista Hamas anunciou hoje o fim da guerra e a realização de um cessar-fogo permanente com Israel. O gabinete de Benjamin Netanyahu discute se aprovará o acordo, que ainda não entrou em vigor.
Grupo disse ter recebido garantias dos mediadores do acordo de paz e do governo dos EUA. Em comunicado televisionado, o negociador-chefe do grupo, Khalil al-Hayya, disse que continuará os trabalhos para alcançar os interesses do povo palestino, incluindo o estabelecimento do Estado da Palestina.
Elementos principais do acordo incluem o fim da guerra e libertar mais de dois mil prisioneiros palestinos. A abertura da fronteira com o Egito e permissão da entrada de ajuda humanitária também estão entre as previsões do documento. Khalil al-Hayya ainda explicou que mulheres e crianças detidas em prisões israelenses serão libertas.
Negociador-chefe também acusou Israel de perpetrar o massacre e frustrar os esforços de mediadores por diversas vezes. Ele relembrou um acordo de janeiro em que Israel teria descumprido, acrescentado que o grupo continuou tentando negociações indiretas e fez "todos os esforços possíveis para deter a agressão e encerrar a guerra de extermínio".
Povo palestino em Gaza destruída por ataques de Israel Destruição
Netanyahu esteve reunido na tarde desta quinta-feira (09/10) com autoridades norte-americanas. Segundo a agência Reuters, baseado em uma fonte do governo israelense, o encontro é com Steve Witkoff, enviado especial dos EUA, e o genro de Trump, Jared Kushner.
Reuniões no Egito selaram acordo -Representantes de Israel e do Hamas fizeram reunião no Egito. Encontro durou três dias, com o objetivo de acabar com a guerra após dois anos de conflito. A primeira sessão foi na segunda-feira (6).
Fonte: UOL/G1