
Os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 completam 24 anos nesta quinta-feira (11). Os atentados, considerados um dos episódios mais marcantes da história recente, deixaram 2.977 mortos e provocaram mudanças profundas nas políticas de segurança dos Estados Unidos e de diversos países.
Na manhã do ataque, 19 homens sequestraram quatro aviões comerciais em aeroportos da Costa Leste dos EUA. Em um intervalo de cerca de 90 minutos, as aeronaves foram lançadas contra alvos estratégicos em Nova York, Washington e Shanksville, na Pensilvânia.
Alvos dos ataques
Dois aviões atingiram as Torres Gêmeas do World Trade Center, em Manhattan. Um terceiro colidiu com o Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos EUA, em Washington. O quarto avião, que teria como destino provável a Casa Branca ou o Capitólio, caiu em uma área rural da Pensilvânia, após passageiros reagirem aos sequestradores.
Os ataques foram coordenados por Osama bin Laden, líder da rede extremista Al-Qaeda. O saudita foi morto por militares dos Estados Unidos em 2011, no Paquistão.
Vítimas
Entre os mortos estavam passageiros dos voos, civis nos edifícios atingidos, além de bombeiros, policiais e socorristas. Em Nova York, 2.753 pessoas morreram com a queda das Torres Gêmeas. No Pentágono, foram 184 vítimas, e no voo 93, que caiu na Pensilvânia, outras 40 pessoas perderam a vida.
Entre os socorristas mortos estão 343 bombeiros, 23 policiais de Nova York e 37 agentes da Autoridade Portuária. As vítimas tinham entre 2 e 85 anos; a maioria era do sexo masculino.
Consequências
Os atentados de 11 de Setembro tiveram efeitos imediatos na política e na segurança internacional. Nos EUA, foi criado o Departamento de Segurança Interna (DHS) e aprovadas leis como o Patriot Act, que ampliaram os poderes de vigilância e investigação do governo.