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Como o Marketing Alavancou o E-commerce Durante a Pandemia

O número total de pedidos triplicou, indo de 2 milhões em 2019 para 6 milhões em 2020.

Domingo - 06/06/2021 às 16:22



Foto: Divulgação Marketing
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O e-commerce foi um dos poucos segmentos que não sofreu prejuízos como efeito da pandemia de Coronavírus, e apesar de todos os impactos negativos causados em toda
economia mundial, continuou crescendo e gerando empregos e oportunidades no Brasil.  

A criação de sitesatingiu um marco histórico, com resultados que não eram vistos há mais de   20 anos e o e-commerce cresceu, em 1 ano, mais do que o previsto para os próximos 6, com mais de 10 milhões de novos clientes.

O número total de pedidos triplicou, indo de 2 milhões em 2019 para 6 milhões em 2020.

O responsável por esse crescimento foi, em grande parte, o fato das pessoas precisarem  continuar realizando suas compras, mas estarem limitadas em sua liberdade, em virtude das restrições impostas pela Covid-19, mas não se pode atribuir todo o aumento de vendas e faturamento do e-commerce a esse infeliz evento pandêmico.


Bruna Bozano, especialista em e-commerce, avalia: “O marketing bem feito, as oportunidades   de pesquisa rápida, os cupons de desconto, o frete grátis e o cashback, juntos, tornam a compra virtual muito mais atraente do que as compras em lojas físicas”.


Sem filas, sem trânsito, com a certeza do melhor preço, opiniões de outros consumidores  disponíveis, parcelamento em prazos a perder de vista e com o benefício de realizar a compra  deitado na cama ou de pijama na sala, não é difícil se convencer de que comprar online é a melhor escolha.  

Lojas Virtuais Mimam o Consumidor e “Dão Aula” para os Negócios Presenciais

Não são poucos os relatos de pessoas que já se sentiram desconfortáveis diante de um vendedor por estarem usando uma roupa mais simples ou entrar de chinelo em uma loja de Shopping.


Ouvir um não ao pedir um desconto numa compra um pouco maior também não é uma experiência impensável para nenhum consumidor.


Não se trata de avaliar a culpa, o bom ou o mau atendimento de alguns estabelecimentos, mas o fato é que, no e-commerce, o cliente se sente único.

Ele pode demorar o tempo que quiser para concluir um pedido, perguntar tudo que for preciso para um atendente online ou nos perfis das redes sociais da loja e ainda tem a possibilidade de    realizar uma troca ou devolução por arrependimento em até 7 dias após a compra.

Descontos concedidos para compras pagas à vista, cupons de desconto e benefícios por indicação ou primeira compra e a possibilidade de receber cashback também fazem com que os clientes acabem incluindo alguns itens a mais no carrinho.

As estratégias de captação e manutenção da base de clientes, geralmente, são feitas de dentro pra fora e mesmo as menores lojas já oferecem benefícios para que seus clientes se sintam mimados.


Não importa se a compra é de uma pulseira femininade ouro 18k ou de um brinquinho de bijuteria, se é um tênis de marca ou de uma sapatilha simplesinha, a ordem no e-commerce é “mimar” o cliente, seja enviando um bilhetinho na caixa, um cupom de desconto para a próxima compra ou algum docinho, como um bombom ou pacotinho de balas.

O importante aqui é: melhorar a experiência do consumidor, independentemente de quanto ele gasta nas compras ou qual a frequência dos seus pedidos.

Esse mimo foi, certamente, um dos responsáveis por fazer com que o e-commerce deixasse de representar 5% das vendas do comércio e passasse a ser responsável por 10% das vendas totais, segundo dados publicados na página do Jornal Nacional em 11 de janeiro deste ano.

Vitrines de Bolso – Mídias Sociais Mudam o Mundo do Marketing

A preocupação com a vitrine da loja faz parte da vida de qualquer comerciante que se preze, mas nem nos melhores sonhos um lojista poderia imaginar ter uma vitrine que seguisse o seu público alvo aonde quer que ele fosse.

As mídias sociais fazem exatamente isso: o produto está em evidência o tempo todo, seja na timeline do Instagram, do Facebook, do Pinterest ou no status do WhatsApp, no vídeo do canal preferido do Youtube, nas fotos ou na fala dos influencers.

O lojista que quer estar diante do cliente o tempo todo, consegue. Principalmente se tiver capital disponível para investir em anúncios e mídia paga. Sobre isso, Lucas Ferraz, consultor de SEO deixa um alerta: “As mídias sociais são, de fato, ponto obrigatório de qualquer loja ou marca que queira falar com o público, mas construir uma estratégia de posicionamento orgânico nos buscadores é o que faz com que uma marca seja a resposta para a pergunta dos clientes, no momento exato em que eles estão prontos
para realizar a compra”.

SEO – Cada Vez Mais Relevante para Marcas e Lojas


Falar em marketing para e-commerce virou, há tempos, sinônimo de usar as mídias sociais para realizar vendas, mas essa estratégia é apenas a mais comum e não, necessariamente, a mais lucrativa, do mercado digital.

O Google, por exemplo, continua sendo o site mais acessado do mundo e é justamente para lá que a maioria das pessoas se dirige quando quer realizar uma compra, exceto quando já possui uma “loja de estimação”.

Segundo dados publicados pela Conversion, o Google é responsável por 62,43% da influência sobre as compras realizadas na internet.

Na Black Friday de 2020, por exemplo, relatório do Google informou que 82% dos brasileiros pretendiam pesquisar on-line antes de realizar suas compras.

Até mesmo quando a compra é presencial, o consumidor realiza uma pesquisa na internet para ter certeza que está fazendo a melhor escolha, segundo aponta pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) com pessoas que realizaram alguma compra online no último ano.

Os itens mais pesquisados na internet antes da aquisição na loja física são os eletrodomésticos (58%), smartphones (56%), eletrônicos (51%), roupas e acessórios (32%) e cosméticos e perfumes (30%).

Saber disso tem feito com que lojas e marcas busquem, diariamente, melhorar suas estratégias de SEO (Search Engine Optimization), contratando profissionais internos para o
desenvolvimento da atividade ou contando com a expertise de agências e consultores bem conceituados.

O mercado de Search é altamente competitivo e os profissionais estão entre os mais valorizados no segmento de marketing digital, afinal, a construção de um case de sucesso pode levar anos e precisa se provar diante de várias atualizações algorítmicas do Google, o que não é fácil, mesmo para os mais experientes.

Considerações Finais

O marketing digital tem sido de extrema relevância para o crescimento do e-commerce nacional.


Boas estratégias de marketing colocam boas lojas diante de seus clientes e conforme a competição aumenta, maiores são os benefícios que cada empresa precisa oferecer para se tornar a preferência do público consumidor.

Para o cliente, o avanço do marketing digital e suas estratégias só aumenta o número de privilégios concedidos a cada compra.

Para os lojistas, as possibilidades infinitas de divulgação e crescimento tornam as perspectivas de faturamento cada vez maiores, o que acaba por aumentar também o número de contratações e fomentar o mercado de trabalho.

De modo geral, o marketing digital tem cumprido seu papel em colocar clientes e lojistas em seus melhores posicionamentos e oferecendo, a ambos, a solução que procuram dentro do mercado.


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Wagner santos

Wagner santos

Wagner santo é CEO da www.revistademarketing.com.br
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