Foto: Assessorias
Promotor de justiça Rômulo Cordão
A soltura do ex-procurador Emir Martins em 24 horas após a sua prisão é uma afronta ao trabalho desenvolvido pela GAECO (Grupo de atuação especial em combate ao crime organizado), que investiga as acusações que recaem sobre o ex procurador desde 2009, ou seja, são 7 anos de trabalho intenso que conseguiu reunir provas cabais sobre a corrupção ativa e passiva, peculato e lavagem de dinheiro feitas no Ministério Público Estadual.
De acordo com a investigação, foi desviado um montante de oito milhões de reais durante a gestão de Emir Martins à frente do órgão. A soltura do ex-procurador é um desestímulo aos trabalhos de investigação em todos os âmbitos.
O promotor Rômulo Cordão está desenvolvendo trabalho investigativo que já levou à prisão o juiz de Curimatá, Osório Bastos, o prefeito de Redenção do Gurgueia, Delano Parente, e agora, o ex-procurador Emir Martins.
Além de Emir Martins, estão sendo investigados os filhos, a ex-mulher, sobrinhas, cunhadas, genro, nora e concunhado.
O Ministério Público pediu a prisão de Emir Martins porque este estava destruindo provas contra ele, queimando documentos e apagando arquivos de computadores. Aliás, no momento de sua prisão na avenida Presidente Kenedy, ele estava com uma mala de roupas no veículo, o que caracteriza uma pretensa fuga.
INQUÉRITO REVELA COMO ACONTECIA O DESVIO
O ex-procurador Emir Martins montou uma grupo para ficar rico no MP Foto: Arquivo Pessoal no Face
O inquérito revela como o dinheiro da folha de pagamento do Ministério Público do Piauí era desviado. Ao todo, 12 pessoas foram denunciados à Justiça. Todas tiveram a prisão decretada, mas só quatro foram presas: Emir, um filho, a ex-esposa e a nora dele.
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Fonte: Da Redação
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