Foto: Divulgação
Trabalhadores em educação fazem protesto em Teresina
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (SINTE-PI) junto a toda categoria, irão manter a greve que já perdura três semanas em todo o Estado. Nesta terça-feira, 26, às 16h, a categoria realiza um novo ato nas ruas de Teresina, no cruzamento da avenida Frei Serafim com a rua Coelho de Resende.
De acordo com o SINTE, o ato consiste em levar mais informações para a população piauiense por meio de carta aberta explicando os desmandos do poder executivo estadual para categoria do magistério.
"A quebra do acordo judicial, a falta de repasses do FUNDEB, a ausência de pagamento do PLAMTA e a articulação com deputados da Assembleia Legislativa serão alguns dos temas abordados. A Greve continua por tempo indeterminado na busca dos direitos legais da categoria. A greve continua!", diz o SINTE.
Entenda
A Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) aprovou o projeto de lei que reajusta o salário da categoria em 2,8%. A classe decidiu continuar a greve porque querem o reajuste de 6,81%, o que equivale ao piso nacional do magistério. Em março deste ano, o governo havia firmado o um acordo favorável à categoria, mas desistiu e desconsiderou o reajuste.
Na semana passada, os deputados aprovaram o reajuste inferior ao que a classe reivindicava e o governo alega que não pode conceder o reajuste de 6,81% devido a legislação eleitoral. Com isso, os professores decidiram que vão recorrer à justiça.
“Se o governador alega que a lei eleitoral não permite que ele dê o reajuste acordado, por que ele não encaminhou a mensagem com o Acordo Judicial na data certa para a Alepi? Ele emperrou a aprovação da lei por 25 dias, e agora acabou com tudo que ele mesmo acordou diante da Justiça em apenas dois dias?”, questionou Paulina Almeida, presidente do Sinte-PI.
O advogado do Sinte-PI já está organizando os documentos para impetrar ação contra o governador do estado.
Fonte: Sinte-PI
Siga nas redes sociais