
A ideia apresenta muitas novidades, entre elas a construção de um parque ambiental no perímetro urbano do município, acompanhado da dragagem.
De acordo com o secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do município, Glauber Silva, esta última se constituirá na segunda fase e será responsável pela retirada da areia e do lixo acumulado no leito Guaribas. E parece que o trabalho vai ser árduo.
Desafios
Durante as fiscalizações realizadas recentemente para levantamento de dados na fase de elaboração do projeto, a SEMAM constatou várias bombas clandestinas e alguns embarreramentos que contém a água vinda da barragem de Bocaina, impedido que a correnteza chegue a localidades mais distantes.
Segundo o secretário, o órgão fiscalizará o percurso de forma mais atuante a fim de conter a prática que prejudica o percurso natural do rio. Para ele, o ideal é que seja feita a dragagem desde a barragem de Bocaina até a divisa com Aroeiras do Itaim, uma pauta a ser defendida junto ao Governo do Estado.
O projeto ainda prevê que SEMAM realize o reflorestamento e a recomposição da mata ciliar para evitar novamente o assoreamento e demais problemas ambientais por falta deste tipo de vegetação.
Custos
Segundo o secretário, os custos para o trabalho de revitalização do Guaribas vem de acordo de parcelamento entre o município e o IBAMA, resultado de uma multa no valor de R$ 200 mil, aplicada ao município na gestão anterior como punição por um procedimento de dragagem do Rio Guaribas realizado sem projeto e sem licença ambiental.
O município paga mensalmente cinco mil reais pelo parcelamento desta dívida, que após as atualizações e correções chegou a quase trezentos mil reais.
Fonte: com informações do grandepicos