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CONFUSÃO

Reunião em escola de teatro termina em confusão e 3 estudantes presos em Teresina

Segundo relatos de testemunhas, um dos alunos agrediu uma professora, um policial militar e ainda outro estudante

Da Redação

Sexta - 31/10/2025 às 16:00



Foto: Reprodução/Whatsapp Reunião termina em confusão na Escola de Teatro Gomes Campos
Reunião termina em confusão na Escola de Teatro Gomes Campos

Uma reunião entre representantes da Secretaria de Educação do Piauí (SEDUC-PI) e estudantes da Escola Técnica de Teatro Gomes Campos, em Teresina, terminou em confusão e três pessoas presas pela Polícia Militar na tarde dessa quinta-feira (30). Entre os presos está um aluno da escola e dois representantes do Ames (Associação Municipal dos Estudantes Secundaristas de Teresina).

Segundo uma aluna do turno da tarde, que pediu para não ser identificada, o encontro tinha como pauta a realização de novas eleições para o Grêmio Estudantil da instituição, uma vez que a atual diretoria não teria apresentado a documentação exigida e parte dos integrantes havia trancado os cursos. 

Durante a reunião, um aluno identificado apenas como Augusto, que é o atual presidente do Grêmio Estudantil da Escola Gomes Campos, teria se exaltado ao ser cobrado pela entrega dos documentos, iniciando uma série de agressões.

Testemunhas afirmam que o estudante agrediu uma professora “pelas costas”, sem que ela tivesse chance de se defender, e também atacou um colega, causando ferimentos com uma mordida. Além disso, Augusto ainda teria desferido um tapa em um policial que acompanhava a reunião.

A aluna relatou ainda que Augusto não vinha participando das atividades escolares nem das práticas artísticas da instituição, aparecendo ocasionalmente apenas para vender jornais ligados a um movimento político do qual faz parte. O grupo, conforme os estudantes, teria divulgado informações falsas sobre o motivo da prisão do jovem.

Após o episódio, a comunidade escolar afirmou estar abalada e com medo de possíveis retaliações.

"Os alunos da escola, estão se sentindo ameaçados pelo esse movimento que não nos representam. E temem até de se pronunciar por medo de agressão física, por conta do ocorrido de ontem", concluiu a denunciante. 

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