Em 2023, cerca de 2,7 milhões de pessoas no Piauí residiam em imóvel próprio, contudo, cerca de 754 mil pessoas informaram que não detinham um documento de propriedade do seu imóvel, o que representava 28,1% da população que residia em imóvel próprio. Esse indicador de informalidade na propriedade do imóvel de domicílio era, inclusive, o segundo maior do país.
Os dados são da Síntese de Indicadores Sociais (SIS), divulgados nesta quarta-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No Brasil, a proporção de moradores em imóvel próprio que não detinham o título de propriedade alcançava 13%, metade do indicador observado para o Piauí. Entre as unidades da federação, o maior indicador foi o do Maranhão (35,8%), seguido do Piauí (28,1%), do Ceará (25,4%), e do Amazonas (23,0%). Os menores indicadores do país ficaram com Santa Catarina (4,6%), Goiás (6,2%) e Paraná (7,9%).
Em termos da condição de ocupação do domicílio, no Piauí, cerca de 77,9% da população residia em imóvel próprio, o qual já teria sido completamente pago. Outros 3,3% da população residiam em imóvel próprio, mas que ainda estaria sendo paga sua aquisição. Cerca de 11,3% da população residia em imóvel alugado, enquanto 5,8% da população residia em imóvel cedido por um familiar.
No Piauí, 81,2% das pessoas viviam em imóvel de sua propriedade, terceiro maior indicador do país, ficando atrás do Maranhão (82,6%) e do Amapá (82%). Outros 11,3% da população piauiense resida em imóvel alugado, terceiro menor indicador de pessoas residindo em imóvel alugado no país, superando unicamente os estados do Maranhão (11,1%) e do Acre (10,2%).
Fonte: IBGE