O Governo do Estado do Piauí, por meio da Secretaria de Estado das Mulheres do Piauí (Sempi), está realizando ações socioeducativas da campanha do Carnaval Massa “Só se eu quiser....#Nãoénão”, tanto em Teresina quanto em diversos municípios.
Em Teresina, a equipe psicossocial está distribuindo materiais informativos de prevenção à violência doméstica durante o Carnaval da Marechal. Além disso, os blocos de Carnaval receberam materiais da campanha, e 34 municípios também estão promovendo ações concomitantes.
A campanha #Nãoénão visa informar a população sobre a importância do respeito e da prevenção da violência contra as mulheres durante as festividades carnavalescas. A coordenadora de Saúde da Mulher, Gislândia Gonçalves, destacou que a presença da equipe em eventos festivos tem permitido que a população tire dúvidas sobre o que configura violência e também encoraja as mulheres a buscar assistência caso estejam em situação de violência.
Durante as ações, várias foliãs se manifestaram em apoio à campanha, destacando a importância de conscientizar sobre a importância do consentimento e da prevenção da violência sexual. Além disso, a coordenadora da Rede de Atendimento às Mulheres, Andrea Bastos, ressaltou a importância de ações assim
"Percebemos que as mulheres se sentem mais seguras para se divertir quando há ações como essas", afirmou a coordenadora.
O escrivão de polícia, Flávio Henrique Nogueira, da Polícia Civil, enfatizou que as ações da Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros estão integradas para garantir a segurança das mulheres durante as festividades.
Nos municípios, as ações da campanha também estão sendo realizadas, com destaque para a participação da seleção feminina de futebol de Monsenhor Gil no Campeonato do Carnaval, onde exibiram tatuagens removíveis com a mensagem "Não é Não". Alunos da Escola Ailton Gomes de Silva em Dom Inocêncio também foram instruídos sobre o respeito entre colegas, promovendo uma abordagem humanizada.
A SEMPI está disponibilizando a rede de atendimento através do Protocolo “Ei, mermã, não se cale” pelo telefone 0800 000 1673, além dos números 190 (Polícia Militar), 180 (Central de Atendimento à Mulher) e 100 (Violação dos Direitos Humanos) para mulheres que foram assediadas.
Fonte: GOV.PI