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Ex-soldado piauiense será julgado por homicídio no Maranhão

piauiense ex-pm julgado assassinato

Sexta - 20/07/2012 às 23:07



O piauiense e ex-soldado da Polícia Militar do Maranhão Smailly Araújo Carvalho da Silva e seu ex-companheiro de farda Antonio Ribeiro Abreu, serão julgados pelo Tribunal do Júri da comarca de Imperatriz (MA), no dia 24, terça-feira. Eles foram denunciados pelo Ministério Público e pronunciados pela justiça como acusados de autoria dos crimes de sequestro, cárcere privado, homicídio e ocultação de cadáver do estudante Ivanildo Paiva Barbosa Júnior.

O sequestro de Ivanildo Júnior aconteceu no dia 13 de setembro de 2008 e o corpo foi encontrado somente no dia 21, portanto oito dias depois, em uma cova rasa num matagal às margens da Estrada do Arroz, em Imperatriz. Os acusados do crime foram presos depois de comprovado, através de imagens da câmera de segurança de uma empresa de Imperatriz, que foram eles os autores do crime.
A Polícia apurou que Ivanildo Júnior foi abordado por Smailly e Abreu na Avenida Getúlio Vargas, no Centro, quando estava se dirigindo para casa, localizada no bairro Vila Nova, depois de participar de um show no Parque de Exposições. Após essa abordagem, ele desapareceu e foi encontrado morto.
Os dois tiveram a prisão preventiva decretada pela juíza da 2ª Vara Criminal da Comarca de Imperatriz, Suely de Oliveira Santos Feitosa. Eles foram expulsos da Polícia Militar do Maranhão e encaminhados a presídios comuns para aguardar o julgamento.

Desse crime, apenas o segurança Claudionor Ferreira dos Santos, o “Claudinho”, justamente o que teve um envolvimento menor, foi julgado e condenado a 16 anos de reclusão. “Claudinho” foi preso porque sabia do crime, até acompanhou o martírio da vítima, e não comunicou o fato à polícia. Ele, que era amigo do policial Smailly, foi acusado e julgado por coautoria.
O povo de Imperatriz vive a expectativa desse julgamento, porque foi um crime que teve muita repercussão no Maranhão e até em nível nacional, em função da crueldade como foi perpetrado. Por conta dessa expectativa, a Polícia Militar vai montar um grande esquema de segurança, desde a chegada dos ex-policiais na cidade até o Fórum Henrique de La Rocque Almeida.

No auditório do Fórum, serão disponibilizadas vagas para os familiares da vítima. Antes do julgamento, serão distribuídas senhas, em função da lotação do auditório.
O Tribunal do Júri será presidido pela juíza Suely de Oliveira Gomes Feitosa, titular da 2ª Vara Criminal da Comarca de Imperatriz. A acusação estará a cargo do Promotor de Justiça Joaquim Júnior. O advogado de defesa é Eduardo Faustino Lima Sá.


 

Fonte: agencias

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