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Evangelina Rosa é reconhecida como centro de boas práticas no ensino da obstetrícia

A unidade faz parte do projeto Apice On, constituído por uma Rede de 97 hospitais com atividades de ensino.

Redacão

Quinta - 07/11/2019 às 14:10



Foto: Divulgação/MPPI Maternidade Dona Evangelina Rosa
Maternidade Dona Evangelina Rosa

Uma placa simbólica foi descerrada, nessa quarta-feira (6), na Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER), com a presença do secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto, durante o enceramento o Seminário Apice On – Aprimoramento e Inovação no Cuidado e Ensino em Obstetrícia e Neonatologia. O projeto é uma iniciativa do Ministério da Saúde em parceria com a EBSERH, ABRAHUE, MEC e IFF/ Fiocruz, tendo a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) como instituição executora.

Florentino Neto ressaltou a importância do programa para o aprimoramento dos serviços da maternidade. “Estamos concluindo mais um trabalho, um seminário sobre boas práticas na obstetrícia que ocorreu na Maternidade Dona Evangelina Rosa, que está sendo reconhecida como um centro de boas práticas na obstetrícia, e como integrante desse projeto que as promove e as dissemina para o restante da rede. Queremos agradecer à drª Ana Lúcia por estar aqui e a nossa intenção é que a Evangelina Rosa continue sendo esta instituição de disseminação de conhecimento para toda a Rede do Sistema Único de Saúde”, pontua o gestor.

O projeto Apice On é constituído por uma rede de 97 hospitais com atividades de ensino em todo o território nacional. O objetivo é disparar movimentos para mudanças nos modelos tradicionais de formação, atenção e gestão junto a essas instituições, por se apresentarem como espaços definidores do modo como se consolida o aprendizado de práticas e a incorporação de modelos assistenciais. Por isso, se constituem em espaços preponderantes na formação dos novos profissionais, especialmente na modalidade residência.

Para o diretor clínico da instituição, Marcos Bittencourt, a placa informa que a Evangelina Rosa faz parte do Apice On, que é um aprimoramento de ensino de obstetrícia e faz um trabalho conjunto com profissionais da assistência com a universidade.

O Projeto Apice On propõe a qualificação nos campos de atenção/cuidado ao parto e nascimento; planejamento reprodutivo pós-parto e pós-aborto; atenção às mulheres em situações de violência sexual, de abortamento e aborto legal; em hospitais com as seguintes características: de ensino, universitários e/ou que atuam como unidade auxiliar de ensino, no âmbito da Rede Cegonha, como explica a mediadora do programa no Piauí, Ana Lúcia Nunes.

“O trabalho tem que ser integrado, buscando reduzir os indicadores de mortalidade infantil e materna. Não está sendo fácil, pois trabalhar de forma articulada não é algo simples, mas está tendo uma convergência tanto da equipe de médicos, como enfermeiros e outros profissionais da área da saúde e da gestão tanto da maternidade quanto da Secretaria de Estado da Saúde, no sentido de melhorar a assistência materno-infantil no estado. Estamos gratificados com o trabalho que a Maternidade Dona Evangelina Rosa tem desenvolvido por meio do apoio do projeto Apice On”, destaca a médica.

O programa tem o propósito de ampliar o alcance de atuação dos hospitais na rede SUS e também reformular e/ou aprimorar processos de trabalho e fluxos para adequação de acesso, cobertura e qualidade do cuidado. Para o diretor-geral da MDER, Francisco Macêdo, a casa é uma unidade de excelência em atendimento. “São projetos como esse que reforçam ainda mais a qualidade à assistência ao binômio mãe-bebê”, diz o gestor.

O Apice On traz a perspectiva de potencializar a parceria entre o Ministério da Saúde, os hospitais de ensino e as instituições formadoras vinculadas a esses serviços, buscando fortalecer o papel dos diferentes atores como agentes de cooperação na área obstétrica e neonatal. Para tanto, visa contribuir com a implementação e capilarização de práticas de cuidado e atenção obstétrica e neonatal – baseadas em evidências científicas, nos direitos e nos princípios da humanização – disponibilizando um conjunto de práticas formativas de atenção e de gestão capaz de produzir impacto em toda a rede de serviços. Esse projeto se insere em um contexto que se caracteriza pela permanência de problemas ainda identificados no cenário social e epidemiológico-sanitário relacionado à atenção obstétrica e neonatal no Brasil. São eles:

• Mortalidade Materna
• Mortalidade Neonatal
• Planejamento Reprodutivo
• Modelo de Assistência Obstétrica
• Violência Sexual
• Atenção Humanizada ao Abortamento

Fonte: CCOM

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