Foto: Imagem enviada ao Piauíhoje.com
Maria Paulina
A pequena Maria Paulina, de 8 anos, chama atenção pelo seu sorriso e garra. Ela é da cidade de Itaueira, localizada no Sul do Piauí e tem uma síndrome rara chamada artrogripose congênita múltipla, que é uma malformação das articulações. A menina não consegue ficar em pé e utiliza cadeiras de rodas para ter mobilidade.
Caminhar, correr, andar de bicicleta e brincar de pega-pega são atividades comuns para a maioria das crianças, mas para Maria Paulina é seu grande sonho. Por conta de seu problema de saúde, a menina tem a vida limitada.
Recentemente, a mãe de Maria Paulina, a Vanessa Paula, gravou um vídeo em que a filha aparece contando um pouco de sua história e pedindo ajuda para fazer uma cirurgia de correção dos pés. O vídeo viralizou e vários médicos entraram em contanto com a família informando que queria ajuda-la. A menina passou a fazer o tratamento em Teresina, no Hospital Infantil Lúcido Portella.
Agora, Maria Paulina precisa de ajuda financeira para custear as viagens para Teresina, hospedagem e alimentação. Ela tem que comparecer a capital todas as segundas-feiras, pois é o dia em que é a realizada a troca do gesso em suas pernas para correção dos pés tortos. Após avaliação médica, a menina iniciou o tratamento denominado Método de Ponseti, que é uma técnica que se baseia na manipulação dos pés seguida da aplicação de um gesso. A troca de gesso é realizada semanalmente até que o pé com deformidade/torto fique em uma posição adequada.
Maria e mãe Vanessa
“Maria estudava na escola, mas há três anos ela começou a estudar em casa. Esse ano está tendo aula presencial, mas ela vai ficar em casa porque está com as perninhas engessadas. Ela é muito inteligente, tem sonhos como correr e andar de bicicleta, como todas as crianças, mas ela não pode”, diz a mãe emocionada.
Filha única, Maria Paulina mora em uma casa de aluguel com a mãe e uma tia de 15 anos, irmã de sua mãe. As três sobrevivem apenas com um salário mínimo, que é única renda da família e proveniente do benefício assistencial destinado a crianças com este tipo de problema.
Com tão pouco dinheiro e sem ajuda de ninguém, a família tem que se virar para pagar as contas básicas como água e luz, alimentação e ainda tem gastos com fraldas descartáveis e passagens de ônibus para Teresina. Por ficar em cadeiras de rodas o tempo inteiro, Maria faz uso de fraldas descartáveis.
“A gente está precisando de ajuda para arcar com as despesas da viagem para Teresina e com fraldas descartáveis. Eu até consegui duas passagens através da Secretaria de Saúde de Itaueira, mas eu preciso de três passagens. Não tem como ir para Teresina só eu e ela. Ela já está grandinha e é muito pesada. Eu não consigo dá conta dela, de cadeireiras de roda, de bolsas e sacolas de exame. Preciso de mais uma passagem e eles disseram que não dá. Então eu preciso de ajuda mesmo para custear as passagens, para uma pessoa poder ir comigo, para pagar uma pensão enquanto estivermos lá e comprar fraldas descartáveis”, ressalta Vanessa Paula.
A mãe não trabalha porque vive para se dedicar exclusivamente à filha. Maria precisa da mãe desde a hora que acorda. “Ela é uma criança que depende de mim para tudo, pois além do probleminha nos pés, ela também tem problema nos braços. Então, ela precisa de mim para dar banho, para vestir uma roupa, para pentear o cabelo, etc”.
A mãe também lembra que na casa onde vive é muito quente e gostaria da doação de um climatizador. “Aqui onde a gente mora é muito quente e ela está com as duas pernas completamente engessadas. Eu também gostaria muito de um climatizador para ela se resfriar, só que não tenho dinheiro para comprar porque é muito caro”.
Uma luta de anos
Logo após o nascimento, os pais de Maria Paulina se mudaram para São Paulo quando ela tinha apenas 1 mes de vida.
“Ela nasceu aqui mesmo em Itaueira e quando ela tinha 1 mês e 15 dias, a gente foi embora para São Paulo para iniciar o tratamento. Com 8 meses, ela passou pela primeira cirurgia, que foi do tendão do pé. Após isso, a gente ficou morando uns 4 anos em São Paulo e depois não tive mais condições de morar lá. Eu era casada com o pai dela, mas depois nosso relacionamento não deu certo, me separei dele e voltei para o Piauí. Daí eu fiquei sem condições de manter o tratamento lá, porque ela não tinha benefício ainda. Eu só consegui o benefício dela agora, em dezembro de 2021, depois de ingressar na Justiça contra o INSS”, afirma a mãe.
Como ajudar
Quem puder ajudar a garota com qualquer valor em dinheiro, a família divulgou o bingo da chave pix. O dinheiro será utilizado para custar as despesas com viagens, alimentação e hospedagem durante as idas para Teresina. Além disso, também será utilizado para compra de fraldas geriátricas que Maria faz uso.
CHAVE PIX: 066 979 933 59
Paula Vanessa Menez Silva (mãe)
Siga nas redes sociais
