A Polícia Civil do Rio Grande do Sul revelou que a suspeita Deise Moura dos Anjos teria adquirido arsênio pela internet. Uma nota fiscal encontrada no celular da mulher, apreendido durante as investigações, mostra seu nome como destinatária do produto.
Deise teria realizado quatro compras em um período de quatro meses, sendo três delas antes do consumo do bolo envenenado que resultou em três mortes em dezembro.
Segundo a delegada Sabrina Deffente, há “fortes indícios” de que Deise cometeu outros envenenamentos ao longo dos anos, o que levou à abertura de novas investigações, incluindo possíveis exumações. Entre os casos apurados está o de seu sogro, Paulo Luiz dos Anjos, que morreu em setembro após ingerir leite em pó contaminado.
Exames confirmaram a presença de arsênio em amostras recolhidas no corpo e na farinha usada para o bolo. O Instituto Geral de Perícias (IGP) apontou que o arsênio encontrado na farinha estava 2.700 vezes acima do limite permitido, indicando contaminação intencional. Além disso, buscas feitas no celular da suspeita incluíam termos relacionados ao uso de arsênio como veneno.
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Fonte: Diário do Centro do Mundo