Camille embarcou em 18 de janeiro de 2025 para Montreal, onde iniciou treinamentos intensivos para integrar a equipe do espetáculo Russian Swing, um número radical composto exclusivamente por mulheres. “É muito treino e preparação. O que eles pedirem, estarei pronta para fazer”, disse Camille, empolgada com o desafio.
Trajetória de superação
Desde os seis anos na ginástica artística, Camille trilhou um caminho de dedicação e sacrifícios. Aos 12 anos, começou a treinar no Sesi, em Santo André, mesmo morando em Praia Grande. Durante mais de cinco anos, ela e sua mãe, Mônica Giovanini, enfrentaram longas viagens diárias de 70 quilômetros para garantir sua evolução no esporte.
“Foi uma época de muito esforço e parceria. Ver a conquista dela enche meu coração de alegria. Sei que ela terá muito sucesso”, declarou a mãe, emocionada.
Camille acumulou títulos expressivos, como tricampeã sul-americana juvenil pela Seleção Brasileira e bicampeã brasileira por equipes. Felipe Nayme, diretor da modalidade no Sesi-SP, destacou a persistência da jovem: “Ela precisou trabalhar muito para chegar onde chegou. Sua história é uma inspiração para acreditar nos próprios sonhos.”
Ao se despedir da carreira esportiva, Camille deixa uma mensagem de incentivo: “Acreditem nos seus sonhos, sejam persistentes e nunca desistam. O esporte pode abrir portas que vocês nem imaginam.”
Fonte: Agência Brasil