Será que mototaxistas sabem ou lembram-se quem apoiou e sancionou a lei que garantiu um adicional de periculosidade de 30% nos salários deles? Pois vou refrescar a memória da categoria: foi uma senhora chamada Dilma Rousseff, a presidenta da República deposta por um golpe parlamentar/jurídico/midiático em 2016.
Golpe sim. Dilma não cometeu nenhum crime, como disseram posteriormente o Tribunal de Contas da União - TCU, e o próprio Supremo Tribunal Federal - STF.
Pois foi. A presidenta Dilma Rousseff sancionou dia 18 de junho de 2014, uma quarta-feira, a lei que reconheceu as profissões de mototaxista, motoboy, motofrete e de serviço comunitário de rua como atividades perigosas.
Com o Projeto de Lei 2865/2011, os trabalhadores da categoria passam a ter direito ao adicional de periculosidade de 30% sobre o valor do salário.
A aprovação do Projeto de Lei no Congresso Nacional contou com o apoio do governo federal, que criou uma mesa de negociação com a categoria no início deste ano, sob a coordenação da Secretaria-Geral da Presidência e do Ministério do Trabalho e Emprego.
O adicional de insalubridade trouxe mais qualidade de vida para a categoria, que teve mais recursos para investir no seu bem-estar e de sua família, incluindo a aquisição de equipamentos mais seguros.
Atualmente existem mais de 2 milhões de mensageiros, motociclistas, ciclistas e mototaxistas em todo o Brasil.