Excluindo os Aedes aegypti, os cariocas estão sozinhos no combate aos pernilongos e demais mosquitos que proliferam nesses tempos de calor e chuva. O cantor Zeca Pagodinho já pensa em trazer sapos de Xerém para exterminar os mosquitos de sua cobertura na Barra, como mostra matéria publicada na edição desta terça-feira do jornal "O Globo" . Tudo isso porque o combate, antes feito pela Comlurb, passou para a Secretaria municipal de Saúde, que se limita a combater o Aedes, transmissor da dengue. Por meio de nota, a secretaria explica que o combate a vetores é voltado a problemas de saúde pública, o que não é o caso do mosquito Culex quinquefasciatus, nome científico do popular pernilongo. Segundo José Bento Pereira Lima, pesquisador do Laboratório de Fisiologia e Controle de Artrópedes e Vetores da Fiocruz, em alguns estados do Norte e do Nordeste o Culex é vetor da elefantíase, mas, no Rio, não transmite doenças. Enquanto o Culex age mais à noite e prefere valões de água suja, o Aedes pica de dia e se reproduz em água limpa. Morador de um apartamento no 27 andar de frente para a Praia da Barra, Zeca Pagodinho anda revoltado com a nuvem de mosquitos que vê diariamente. De tão irritado, Zeca já pensou em fazer as malas e voltar para seu sítio em Xerém, na Baixada Fluminense. Ou até mesmo em importar de lá uma dupla de sapos para comer a mosquitada. O cantor não sabe identificar que tipo de inseto anda habitando sua casa, mas acredita que não seja o Aedes: - Pago R$ 25 mil de IPTU e tenho a casa cheia de mosquitos. Lá em Xerém tem mosquito, mas é cheio de mato, tem boi, tem cavalo, lama, e o IPTU não é tão caro.
Fonte: Globo
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