
A suspensão do transporte coletivo urbano em Teresina levou a Universidade Federal do Piauí (UFPI) e a Universidade Estadual do Piauí (UESPI) a autorizarem, de forma emergencial, a adoção do ensino remoto nos campi da capital. As decisões entraram em vigor nesta segunda-feira (12) e visam minimizar os impactos da paralisação na rotina acadêmica.
Corredor da Universidade Federal do Piauí - Foto: Lília Pâmela/Piauí Hoje
Na UFPI, a Resolução CONSUN/UFPI nº 302/2025 estabeleceu a implementação temporária das aulas remotas no Campus Ministro Petrônio Portella. A medida se aplica a todos os cursos técnicos, tecnológicos, de graduação e pós-graduação, que deverão funcionar por meio de atividades síncronas (ao vivo) e/ou assíncronas (gravadas), enquanto durar a greve.
Ficam excluídas da resolução disciplinas que envolvam estágios obrigatórios ou práticas em laboratórios especializados. Esses componentes serão reprogramados para ocorrer presencialmente após a normalização dos transportes. As coordenações de curso e os docentes são responsáveis por adaptar os conteúdos às plataformas virtuais da instituição. O retorno das aulas presenciais será informado com antecedência.
UESPI
Na UESPI, a Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PREG) autorizou o ensino remoto nos campi Torquato Neto e Clóvis Moura. A decisão é válida apenas durante esta semana e considera, além da greve, a iniciativa da Prefeitura de Teresina de cadastrar veículos alternativos, como vans e transportes escolares, para suprir a demanda de deslocamento da população.
Universidade Estadual do Piauí A adoção das aulas online na UESPI será definida pelas direções de centro e coordenações de curso, de acordo com a realidade de cada unidade e o acesso dos estudantes às plataformas digitais. As atividades presenciais serão retomadas assim que houver transporte parcialmente regularizado.
As decisões visam assegurar a continuidade do semestre letivo diante das dificuldades de mobilidade enfrentadas por estudantes, professores e demais membros da comunidade acadêmica.
(*) Lília Pâmela é estagiária sob supervisão do jornalista Luiz Brandão - DRT-PI -960