A adoção do horário de verão pode levar a uma redução de até 2,9% na demanda máxima de energia elétrica, resultando em uma economia de aproximadamente R$ 400 milhões para a operação do Sistema Interligado Nacional (SIN) entre outubro e fevereiro. Essa estimativa foi divulgada em uma nota técnica pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
Conforme o estudo, a mudança no horário brasileiro durante o verão poderá gerar uma “redução de custo de combustível termoelétrico” variando de R$ 356 milhões no pior cenário hidrológico a R$ 244 milhões no melhor.
Além disso, a adoção do horário de verão contribuiria para uma maior eficiência do SIN no atendimento aos horários de pico, especialmente entre 18h e 20h, quando a demanda por energia é mais intensa. O ONS ressaltou que, historicamente, essa mudança tem um impacto positivo significativo, especialmente nos subsistemas sudeste/Centro-Oeste e sul.
Embora a prática ajude a amenizar o aumento da carga entre 18h e 19h, horários críticos para o sistema, o crescimento da demanda se retoma após as 20h, prolongando o processo de ajuste.
O ONS também observou que, apesar de não haver redução na carga média diária em todos os horários, foram registradas “reduções significativas” em dias úteis, sábados e domingos, durante picos de demanda noturna em várias condições de temperatura.
Fonte: Agência Brasil