Economia

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Haddad comenta medidas de Trump e diz que Brasil não precisa temer

Ministro afirma que a balança comercial favorece os EUA e que o governo analisará os impactos antes de reagir

Da Redação

Sexta - 14/02/2025 às 08:00



Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil Ministro da Fazenda, Fernando Haddad
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (13) que o Brasil deve agir com cautela em relação às medidas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Trump anunciou hoje que pretende aplicar tarifas de reciprocidade contra países que cobrem impostos sobre produtos norte-americanos. A decisão faz parte de uma nova estratégia comercial da Casa Branca, que argumenta que as medidas vão fortalecer a economia e a segurança nacional dos EUA. Durante o anúncio, Trump também fez ameaças ao Brics, grupo que inclui o Brasil.

Brasil não teme as medidas

Em entrevista, Haddad disse que o Brasil não precisa se preocupar com essas mudanças, pois a balança comercial entre os dois países favorece os Estados Unidos nos setores de bens e serviços.

O ministro destacou que o governo brasileiro não pretende reagir imediatamente e que aguardará para entender melhor o impacto das medidas. "Não há motivo para temer. Nossa relação comercial é equilibrada e, no caso dos serviços, os EUA são os maiores beneficiados", explicou. Segundo ele, a equipe econômica está analisando as relações entre os dois países para garantir que o princípio de reciprocidade seja respeitado.

Tarifas ainda não estão valendo

As tarifas ainda não entraram em vigor e devem começar a ser aplicadas em algumas semanas. Segundo uma autoridade da Casa Branca, o governo americano continua estudando como definir essas cobranças para cada país.

O indicado de Trump para a Secretaria do Comércio, Howard Lutnick, afirmou que os estudos devem ser concluídos até o dia 1º de abril.

Apesar de ter feito campanha prometendo reduzir os preços para os consumidores, Trump admitiu que, no curto prazo, as tarifas podem provocar um aumento nos preços. Mesmo assim, ele defendeu a medida dizendo que "tarifas são ótimas".

Fonte: Agência Brasil

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