Economia

CRESCIMENTO ECONÔMICO

Brasil se mantém entre as 10 maiores economias do mundo em 2024, diz relatório do FMI

Segundo projeções do FMI, pelo segundo ano consecutivo o país fica entre as dez maiores potências econômicas do mundo

Por Luiz Brandão

Domingo - 03/11/2024 às 08:56



Foto: Divulgação O PIB do Brasil vem crescendo desde o final de 2022
O PIB do Brasil vem crescendo desde o final de 2022

Em 2024, o Brasil mantém sua posição entre as 10 maiores economias globais, de acordo com o relatório Perspectiva Econômica Mundial do Fundo Monetário Internacional (FMI). Com um Produto Interno Bruto (PIB) estimado em US$ 2,19 trilhões, o país ocupa atualmente o 10º lugar, uma marca conquistada em 2023, no primeiro ano do terceiro mandato do presidente Lula.

Segundo o relatório, as maiores economias de 2024 são Estados Unidos, China e Alemanha. Após enfrentar um declínio, quando, em 2020, caiu para fora do ranking das dez maiores economias mundiais, o Brasil voltou a ganhar destaque internacional. Em 2022, ficou na 11ª posição, mas em 2023 retomou seu espaço entre as dez primeiras economias.

Entre 2010 e 2014 o Brasil chegou a ocupar a 7ª posição mundial. Foi no fim do segundo governo de Lula e o primeiro governo de Dilma Rousseff. Mas o país viu seu desempenho cair no cenário global nos anos seguintes ao golpe parlamentar que derrubou Dilma do cargo de presidente da República.

Em 2020, o então presidente Jair Bolsonaro deixou o país sair do grupo das 10 maiores economias. Em 2022, ficou na 11ª posição. Foi apenas em 2023, já sob o terceiro governo de Lula, que o Brasil voltou ao top 10.

Entre os fatores que contribuíram para o crescimento econômico brasileiro de 2023 a 2024 estão a forte produção agrícola, especialmente de soja, milho e café, que continuam a desempenhar um papel crucial nas exportações do país.

A indústria de petróleo e gás, impulsionada pela exploração do pré-sal, e o aumento da produção mineral também alavancaram a economia, além do fortalecimento do mercado de serviços e a redução das taxas de desemprego.

Fonte: FMI

Siga nas redes sociais

Compartilhe essa notícia: