Economia

DENÚNCIA

Anatrip critica ações da Buser, empresa que está entrando no Piauí, em MG

De acordo com a Anatrip, a Buser está tentando colocar a população contra o sistema, ofertando passagens gratuitas

Da redação

Quinta - 09/09/2021 às 12:18



Foto: Divulgação Onibus
Onibus

O acidente, no estado de Minas Gerais, com o veículo que prestava serviços para a Buser, reacendeu a preocupação da Associação Nacional das Empresas de Transporte Rodoviário Interestadual de Passageiros (Anatrip) com a prática de transporte irregular de passageiros que é praticada pela startup.

O acontecimento reforça também a discussão sobre o Projeto de Lei (PL) 1.155/15, aprovado na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), que trata da proibição da prestação do serviço de fretamento feita por terceiros a partir da venda de passagens.

De acordo com a Anatrip, a Buser está tentando colocar a população contra o sistema, ofertando passagens gratuitas. Ação que ocorreu após a aprovação do PL que proíbe a atuação de empresas de aplicativo de ônibus no estado. “A Buser oferece gratuidade em nome de uma publicidade de preço baixo que, na realidade, tem um custo muito alto. Ele é pago com a insegurança dos usuários e a atuação na ilegalidade, ao não cumprir os demais requisitos previstos em lei", se posiciona a Anatrip.

Uma passageira ficou ferida no acidente. O ônibus, que trafegava ilegalmente, tombou na BR-040. O carro possui 70 multas por excesso de velocidade aplicadas pela Polícia Rodoviária Federal e que não foram pagas.

Denúncia - No início de setembro, a Anatrip reiterou a denúncia contra a Buser junto à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A Associação pede que a ANTT intensifique os serviços de fiscalização de transporte clandestino.
"O motivo é o fato de ela se esquivar da fiscalização da ANTT. É uma empresa que desrespeita a legislação brasileira, se esquiva da fiscalização e passa a oferecer cada vez mais riscos aos passageiros. A Buser não utiliza plataformas rodoviárias em grande parte de suas operações, já que os usuários precisam esperar o embarque em locais improvisados. As empresas regulares buscam seus passageiros nos terminais rodoviários com segurança, em local com banheiros, lanchonetes, carrinhos para malas, bancos para espera e outros”, alega a entidade.

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A Anatrip, associação que representa as velhas oligarquias dos ônibus rodoviários, mente mais uma vez para tentar atingir a Buser. O serviço de fretamento, prestado pelas parceiras que utilizam a plataforma da Buser, é legal, regulamentado e possui mais critérios de segurança que os estabelecidos pelas empresas associadas à Anatrip. A Justiça, em inúmeras circunstâncias, já reconheceu a legalidade da operação. Tanto que a Anatrip até desistiu de ações em instâncias superiores da Justiça para evitar ser derrotada e assim constituir jurisprudência em desfavor do oligopólio que ela defende.
O lamentável acidente em Minas Gerais não teve consequências graves justamente por causa das obsessivas regras de segurança que a Buser estabelece para suas parceiras. O ônibus tombou após o motorista, bem treinado e experiente, desviar de um caminhão que avançou na pista em sentido contrário. Apenas uma passageira ficou ferida, sem gravidade, e os passageiros seguiram viagem logo em seguida. As multas que a Anatrip atribui ao ônibus de nossa parceira não foram, em nenhum dos casos, aplicadas em viagens fretadas pela Buser.
A Anatrip se vangloria de fazer denúncias contra a Buser na ANTT. Denunciar, todos podem. O que não pode é mentir. A Buser e suas parceiras continuam operando normalmente, com autorização da própria ANTT, das autoridades estaduais de transporte e, quando necessário, da Justiça. Justiça essa que, mais uma vez, será acionada contra as mentiras deslavadas e irresponsáveis que a Anatrip não se cansa de proferir.

Fonte: Ascom Anatrip

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