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Finanças

Entender e acompanhar a margem de contribuição da sua empresa é essencial para a saúde do seu negócio. Ela é um indicador-chave para tomada de decisão estratégica em todos os momentos.

De acordo com uma pesquisa divulgada pelo SEBRAE, 29% dos microempreendedores fecham as portas de suas empresas antes delas completarem cinco anos. O principal motivo é a falta de gestão e planejamento.

Se você quer entender melhor o que é a margem de contribuição, a relevância para o seu negócio e como ela pode ajudar a gerir a sua empresa de forma saudável, acompanhe este artigo até o final.

Qual a função da margem de contribuição?

A margem de contribuição, também conhecida como lucro bruto ou ganho bruto, é o resultado das vendas menos os gastos com custos e despesas variáveis. O que sobra desta equação é o que a empresa tem para pagar gastos fixos, impostos e, claro, lucrar. Para entender melhor, confira a fórmula abaixo:

MC (Margem de Contribuição) = PV (Preço de Venda) - CV (Custos Variáveis)

Para ficar mais claro, é importante relembrar alguns conceitos:

Custo fixo: ele não muda, independentemente da quantidade de vendas ou de serviços vendidos e prestados durante o mês, como: aluguel, folha de pagamentos, serviço de manutenção, limpeza, etc.
Custo variável: é o gasto que vai oscilar de acordo com vários aspectos, por exemplo, matéria-prima, pagamento de horas extras, comissão de vendas, água e energia elétrica (caso a sua produção dependa diretamente desses fatores), etc.

Agora que essa diferença foi explicada, é mais fácil compreender a função da margem de contribuição, que é um indicador de como a empresa está gerindo o dinheiro que entra.

Dessa forma, se a sua margem de contribuição está acima das despesas fixas, você está gerando lucro, mas se ela for menor, é preciso rever detalhadamente todos os gastos e processos envolvidos na produção do item ou do serviço para não ficar no prejuízo.

Vender nem sempre vai ser sinônimo de lucratividade. Se a venda de um produto não cobre o montante suficiente para pagar os custos envolvidos diretamente na produção, seu negócio ficará no vermelho.

Vantagens de calcular a margem de contribuição

Calcular a margem de contribuição permite não só ter um acompanhamento aprofundado de como está a gestão da sua empresa, como também pode dar mais segurança na tomada de uma decisão importante. Você conseguirá mensurar qual produto ou serviço é mais rentável e qual precisa rever sua presença no catálogo.

Quantidade de vendas necessárias

Acompanhar a quantidade de vendas diárias ou mensais necessárias ajuda a manter a empresa no azul, estabelecendo metas concretas para o time de vendas.

Inclusive, tem como saber se precisará contratar mais colaboradores para atingir o objetivo desejado. Este monitoramento precisa ser constante: envolve revisar os custos para entender os ajustes que precisam ser feitos e aplicá-los.

Calcular descontos

Uma vez com a margem de contribuição definida, é possível estipular um limite de desconto seguro para negociar com o consumidor no fechamento da venda. Assim, evitam-se prejuízos, traçando uma meta estratégica para suas vendas e fidelizando o cliente. Afinal, quem não gosta de ganhar um desconto?

Identificar oportunidades

Será mesmo que o seu produto mais vendido é o que gera mais lucro para a empresa? Uma das grandes vantagens de entender e calcular a margem de contribuição é poder avaliar de forma eficiente qual item é mais rentável e qual é menos lucrativo. É essencial acompanhar continuamente, pois só revisando os custos que você conseguirá entender onde está o prejuízo.

3 Dicas para aumentar a margem de contribuição

Veja abaixo 3 dicas que podem te ajudar a aumentar sua margem de contribuição, aplicando e adaptando técnicas que se encaixem na situação do seu negócio e momento que está passando:

1. Alterar os preços

Este é o primeiro passo quando se trata daquele produto ou serviço que não está dando lucro. É preciso fazer um cálculo e chegar a um novo preço de venda que traga um retorno positivo, ou seja, ele deve ser superior aos custos variáveis.

Não tem problema possuir itens com a margem de contribuição baixa, desde que eles sejam usados de forma estratégica em outras ações, por exemplo: liquidação, troca de campanha, etc.

2. Reduzir custos de despesas variáveis

Antes de pensar na redução de gastos, é preciso entender onde você está deixando dinheiro na mesa. Por isso, é sempre bom avaliar constantemente:

Contratos com fornecedores;
Comissões e bônus do time de vendas;
Controle de estoque.

3. Reduzir custos de despesas fixas

Otimizar e terceirizar algumas atividades executadas dentro da sua empresa pode ser uma alternativa no momento de pensar em reduzir despesas fixas. Muitas companhias estão aderindo ao formato de trabalho remoto como forma de redução de gastos.

Como um software ERP pode reduzir a margem de contribuição?

Já ouviu falar em software ERP? É um conjunto de aplicativos e sistemas que faz a gestão de toda a sua empresa, de forma automática. Ele controla todas as suas operações de forma rápida e direta.

Assim, você consegue identificar por relatórios, de forma assertiva, os pontos de melhoria do seu empreendimento. Além disso, o controle do seu planejamento financeiro será maior, com acesso a todos os dados em um só lugar, reduzindo o trabalho da equipe e evitando que as informações se percam em planilhas e pilhas de papel.

O diagnóstico da sua empresa em um clique

Conseguir entender e melhorar sua margem de contribuição é o começo para manter a lucratividade do seu negócio. Em algum momento, se você precisar reduzir gastos, ela pode te ajudar nesta tarefa. Utilizar um sistema automatizado para isso é o ideal e o custo para mantê-lo é relativamente baixo quando comparado aos benefícios.

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