
Apesar da alegria contagiante, algumas pessoas confundiram liberdade com libertinagem e desrespeito ao próximo. Atitudes como o famoso "beijo roubado", jogar bebidas ao alto e homofobia poderiam ser presenciadas durante o corso.
Estudos comprovam que o clima de algazarra foliã está expresso nos estandartes, nas fantasias, nas brincadeiras carnavalescas. Não raro, no entanto, a diversão extrapolar limites e abre espaço para ações de machismo, preconceito e intolerância.
Um problema latente é o assédio sexual e para isto órgãos públicos do estado como Coordenadoria Estadual de Política para as Mulheres - CEPM e a Secretária de Segurança do Piauí - SSP, promoveram campanhas durante o corso 2020. Ao longo da Raul Lopes era possível ver voluntários entregando panfletos, adesivos e bottons com a frase "Só seu quiser...#nãoénão" ou "Abusa não! O corpo é meu, decido eu!", em uma tentativa de dialogar com homens e mulheres a respeito dos limites em relação ao corpo e a garantia de um carnaval mais seguro.