Arte e Cultura

DIA DO NORDESTINO

Confira músicas que celebram o espírito e a identidade nordestina

No Dia do Nordestino, a melhor forma de celebrar é ouvir essas canções, dançar forró e lembrar com orgulho das raízes que moldam o país

Por Natalia Costa

Quarta - 08/10/2025 às 13:00



Foto: Reprodução/internet Luiz Gonzaga a Elba Ramalho
Luiz Gonzaga a Elba Ramalho

O Dia do Nordestino, comemorado em 8 de outubro, é uma data dedicada a valorizar a rica herança cultural e histórica da região. E quando se fala em cultura nordestina, é impossível não lembrar das músicas que traduzem a alma, o sofrimento, a alegria e a resistência do nosso povo.

De Luiz Gonzaga a Elba Ramalho, passando por Zé Ramalho, Dominguinhos e Alceu Valença, as canções nascidas no Nordeste ecoam no Brasil inteiro, unindo poesia, religiosidade, amor e identidade.

Músicas que são a cara do Nordeste

Asa Branca – Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira (1947)

Considerada o hino do Nordeste, “Asa Branca” fala sobre a seca e a dor da migração, mas também sobre esperança e amor pela terra. É impossível pensar no Nordeste sem lembrar dessa melodia e da sanfona de Gonzaga.

Eu Só Quero um Xodó – Dominguinhos e Anastácia (1973)

Uma das músicas mais queridas do forró, o clássico retrata a simplicidade e o afeto característicos do povo nordestino. O refrão é uma verdadeira declaração de amor e saudade.

De Volta pro Aconchego – Elba Ramalho (1985)

Composta por Dominguinhos e Nando Cordel, é uma canção sobre retorno, acolhimento e amor pela terra natal. Um verdadeiro hino à saudade e ao reencontro com as raízes.

Anunciação – Alceu Valença (1983)

Cheia de metáforas e poesia, “Anunciação” mistura fé, paixão e natureza em um ritmo contagiante. A música simboliza o misticismo e a alegria do povo nordestino.

Chão de Giz – Zé Ramalho (1978)

Um dos maiores clássicos da MPB com alma nordestina. A letra traz reflexões sobre a vida e o amor, em um estilo inconfundível que une o sertão e a psicodelia.

Feira de Mangaio – Sivuca e Glorinha Gadelha (1977)

A canção retrata o colorido e o movimento das feiras populares do interior nordestino, lugares onde a cultura pulsa e as tradições se mantêm vivas.

A música como retrato do povo nordestino

Mais do que entretenimento, a música nordestina é memória viva. Ela narra histórias de luta, fé e resistência, exaltando o orgulho de ser nordestino.
Os ritmos como forró, xote, baião, maracatu e frevo são expressões autênticas que unem gerações e mantêm vivas as tradições da região.

A influência nordestina está presente em todo o Brasil e no mundo. Grandes artistas continuam reinventando esses sons, como Fagner, Lenine, Chico César e Lucy Alves, provando que o Nordeste é eterno na arte e no coração dos brasileiros.

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