
Uma vistoria realizada pelo Ministério Público (MP-PI) ao Hospital da Polícia Militar do Piauí (HPM-PI) na manhã desta sexta-feira (14) constatou que dois setores do espaço hospitalar estão sem funcionar.
"Um deles é a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), que passou por obras, mas não foi finalizada e estão há três suspensas por falta de equipamentos e recursos humanos. O segundo é o Serviço de Referência Odontológica à Pessoa com Deficiência Intelectual e Autismo, que suspendeu procedimentos por falta de insumos e pagamento de profissionais especializados. Também há redução do número de terceirizados, prejudicando a execução das atividades, além do atraso do pagamento de salários de profissionais com contrato precário", diz publicação do MP-PI.
Contudo, o promotor de Justiça, Eny Pontes, afirmou ter tido boas impressões do hospital. "Nota-se que há esforço e boa vontade para realizar as atividades do Hospital. Precisamos convocar a população para uma audiência pública e discutir sobre os setores que estão parados, como também sensibilizar os gestores para resolver a questão", destacou.
UTI em reforma
A visão positiva foi compartilhada pela presidente do COREN-PI. "Percebemos que o HPMPI já dá uma boa resposta para a sociedade e pode dar ainda mais, resolvendo problemas envolvendo recursos", afirmou Tatiana Melo.
Também participaram da inspeção o diretor financeiro do Hospital, major Gilson, a coordenadora do Núcleo Interno de Regulação e do Núcleo de Acesso e Qualidade Hospitalar, Gaubeline Feitosa, o coordenador de contratos, Norberto de Moura, a coordenadora do Núcleo de Controle Interno, Larissa Veloso, e o coordenador dos postos de internação, Arthur Antunes. O objetivo foi conhecer a estrutura física, o funcionamento da gestão mista entre Saúde e Segurança e verificar as dificuldades existentes.
Fonte: Com informações do MP-PI