
A população de Teresina tem à sua disposição 45 vans atendendo as quatro regiões da capital. Como a greve dos ônibus já dura 22 dias e não há previsão de retorno do serviço, o transporte alternativo é mais uma opção para quem precisa se locomover pela cidade.
Atualmente os veículos fazem trajetos dos bairros a pontos específicos da capital, como shoppings e o Centro Administrativo. As linhas que passam pelos shoppings rodam das 5h às 23h enquanto as demais circulam das 5h às 19h.
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Soma-se a isso uma relação de proximidade maior que acaba se desenvolvendo entre o passageiro e o vanzeiro, a facilidade de as vans pararem em locais próximos à casa dos usuários e a rapidez nas viagens.
“É um transporte essencial, a gente entra como uma opção maior e um custo menor, fora que já tem o Uber, mototáxis. A gente pega o passageiro praticamente na porta da casa, temos flexibilidade de parar em qualquer lugar, além da rapidez, sem contar que cria-se um vínculo entre passageiro e o vanzeiro, uma vez que vemos mais é o dono trabalhando, o filho [do dono], a mulher [do dono], então cria-se aquele elo do passageiro com o vanzeiro por conta disso. Os passageiros esperam a van no horário que já conhecem, torna-se uma relação quase familiar”, diz a diretoria administrativa do Sindicato dos Proprietários Autônomos de Transportes Alternativos de Passageiros do Estado do Piauí (SINTRAPI).
Para o sindicato, todo esse conforto poderia contemplar muito mais a população de Teresina nesse momento de greve se as vans pudessem fazer percurso semelhante aos dos ônibus.
“A nossa intenção é passar cm as vans onde os ônibus passam e dá para a população conforto, levar do bairro para o Centro, para as praças, para a [Avenida] Frei Serafim, ou seja, ter essa flexibilidade completa e não passar somente pelas vias paralelas. As vans querem mais espaço nas rotas principais”.
Confira abaixo a tabela com o total de vans por linha:
Fonte: Valcian Calixto