
Durante o 16º Congresso Brasileiro de Medicina do Tráfego, realizado em Salvador entre os dias 25 e 28 de setembro, o diretor científico da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), Flávio Adura, afirmou que instalar um dispositivo de segurança para transportar crianças no assento central do banco traseiro pode aumentar em até 24% a proteção dos menores.
O diretor também ressaltou que não há diferença significativa entre os riscos de transportar a criança no lado esquerdo ou direito do banco traseiro e que a escolha correta do dispositivo de segurança pode reduzir em até 60% o risco de morte dos menores em caso de acidente de trânsito.
Segundo Flávio Adura, a criança só pode ser transportada no banco dianteiro após atingir a altura mínima de 1,45 metro ou quando não houver mais necessidade essencial do uso dos dispositivos de retenção. Entre as exceções estão os veículos que possuem apenas bancos dianteiros ou quando todos os assentos traseiros já estão ocupados por outras crianças.
“Nessas situações, o dispositivo de segurança apropriado para a idade deve ser mantido, o airbag do passageiro da frente deve ser desligado e o banco deve ser ajustado o máximo possível para trás”, destacou Adura. Ele acrescentou que, em casos de veículos com quatro crianças, a mais alta, não necessariamente a mais velha,deve ocupar o banco dianteiro.
Nos carros fabricados antes de 1988, que não possuem cintos de três pontos no banco traseiro, a criança pode ser transportada no banco dianteiro, onde há cinto disponível, desde que seja utilizado o dispositivo adequado, o airbag seja desligado e o banco seja recuado ao máximo, concluiu o diretor científico.
Fonte: Agência Brasil
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