Servidores do Ibama demonstraram aceitação à proposta de reajuste salarial de 23% oferecida pelo governo federal, que seria implementado entre 2025 e 2026. No entanto, a categoria exige a criação de grupos de trabalho para abordar questões específicas, como o adicional de fronteira e a compensação de horas de greve. O prazo para finalizar as negociações e incluir as mudanças no Orçamento de 2025 é até a próxima sexta-feira (16). conforme destacou a coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo.
Até o momento, 19 assembleias de servidores aprovaram o acordo, muitas delas impondo condições adicionais. Entre as exigências estão a formação de um grupo de trabalho para debater o adicional de fronteira e a criação de um pacto para compensar as horas de greve sem cortes salariais. No entanto, estados como Acre, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Amazonas e Alagoas rejeitaram a proposta.
O Ministério da Gestão estabeleceu a próxima sexta-feira (16) como o prazo final para concluir as negociações com os servidores. Se o acordo não for formalizado até essa data, os reajustes salariais e a reestruturação da carreira podem não ser incluídos no Orçamento de 2025, que precisa ser enviado ao Congresso até 31 de agosto.
Os servidores do Ibama têm adotado métodos de reivindicação mais enérgicos nos últimos tempos. Desde janeiro, foram realizadas paralisações parciais, e em junho, a Ascema (Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente) decretou greve. Apesar das negociações, a resistência do governo levou a categoria a abandonar temporariamente a demanda pela reestruturação de carreira.
Com o prazo se aproximando e as negociações ainda pendentes, a pressão sobre o governo federal aumenta para que atenda às exigências dos servidores e garanta a inclusão das mudanças no Orçamento do próximo ano.
Fonte: Brasil 247
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