
Umberto Alberto Gomes, de 39 anos, um dos suspeitos de envolvimento no assassinato do ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, foi morto em confronto com a Polícia Civil nesta terça-feira (30) em Curitiba, no Paraná. Segundo a Polícia Civil de São Paulo, ele entrou em confronto com uma equipe do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) durante o cumprimento de um mandado de busca e prisão.
A informação foi confirmada pelo Secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, que anunciou em rede social que Umberto "resistiu à prisão" e que os policiais "estão bem". Umberto, que já tinha passagens por roubo e organização criminosa, era considerado foragido e tinha a prisão temporária decretada pela Justiça.
Envolvimento do suspeito e andamento da Investigação
Umberto era apontado como um possível atirador no crime e sua identificação foi crucial para a investigação. Suas impressões digitais foram localizadas em um imóvel em Mongaguá, no litoral de São Paulo, que teria sido utilizado pela quadrilha antes da execução do ex-delegado. Com a morte de Umberto, ele se junta aos oito suspeitos identificados pela Polícia Civil.
Até o momento, a força-tarefa da Polícia Civil prendeu quatro pessoas por envolvimento no assassinato: Willian Silva Marques, dono da casa em Praia Grande de onde teria saído um fuzil usado no crime, que se entregou à polícia; Dahesly Oliveira Pires, suspeita de buscar a arma na Baixada Santista; Luiz Henrique Santos Batista (Fofão), envolvido na logística da fuga; e Rafael Marcell Dias Simões (Jaguar), que se entregou em São Vicente.
Outros três suspeitos permanecem foragidos e estão sendo procurados. Entre eles, estão Felipe Avelino da Silva (Mascherano) e Flávio Henrique Ferreira de Souza, que tiveram o DNA encontrado em um dos carros usados no crime, e Luis Antonio Rodrigues de Miranda, suspeito de ter ordenado a busca do fuzil.
A equipe de investigação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) trabalha com duas principais linhas para a motivação do crime. A primeira é a de que o homicídio possa ter sido encomendado por Fernando Gonçalves dos Santos, conhecido como “Azul” ou “Colorido”, apontado como um dos líderes do PCC na Baixada Santista. A segunda hipótese é que Ruy Ferraz Fontes tenha sido vítima de uma emboscada e morto pelo PCC em razão de seu trabalho como secretário da Administração em Praia Grande.
Fonte: Metrópoles
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