Foto: Redes sociais
A "batata esquentou" e o tenente-coronel Ronald Ferreira resolveu falar
O tenente-coronel do Exército Ronald Ferreira de Araújo Júnior solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, um novo depoimento à Polícia Federal. Em 22 de fevereiro, na primeira oitiva sobre a trama golpista para manter Jair Bolsonaro (PL) no poder após a derrota para Lula (PT), o militar ficou em silêncio.
A petição chegou a Moraes nesta quarta-feira (3). Antes, os advogados tentaram obter uma nova chance diretamente com a PF, sem sucesso. Com pedidos de investigados para novos depoimentos à PF, o ex-presidente Jair Bolsonaro teme que possam ocorrer novas delações contra ele.
Lotado no Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército, Araújo Júnior foi um dos alvos da Operação Tempus Veritatis, que também atingiu Bolsonaro, ex-ministros e ex-assessores investigados por tentativa de golpe de Estado.
Segundo as investigações, Araújo Júnior recebeu do tenente-coronel Mauro Cid, então braço direito de Bolsonaro, documentos intitulados Levantamento de ações do TSE em desfavor do candidato Jair Bolsonaro e Levantamento de ações no STF em desfavor do governo federal.
A PF avalia os arquivos como “possível complemento da minuta de decretação do estado de exceção, para reverter a ordem jurídica do País”.
Agora, a defesa sustenta a Moraes que Araújo Júnior deseja explicar “suas conversas e seu relacionamento com o tenente-coronel Mauro Cid e os demais investigados, de forma clara e objetiva”.
Fonte: STF
Siga nas redes sociais