Brasil

#CORONAVÍRUS

FUP e seus sindicatos participam de ações de apoio à população vulnerável

No Paraná, a pedido do Sindiquímica-PR, MPT reverte multa de R$ 330 mil cobrada da Ansa/Fafen-PR em processo movido pelo sindicato para o Hospital Municipal de Araucária, onde a planta está instalada.

Redação

Quarta - 15/04/2020 às 08:14



Foto: Divulgação FUP Entrega em São Mateus (ES).
Entrega em São Mateus (ES).

A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e seus sindicatos estão participando ativamente de ações sociais de apoio à população para minimizar os efeitos da pandemia do coronavírus. Os petroleiros vêm arrecadando alimentos e material de limpeza e higiene entre os trabalhadores do Sistema Petrobrás; contribuindo com recursos financeiros para movimentos sociais que atendem à população vulnerável; e tentando reverter valores de multas para iniciativas de combate à Covid-19.

No Paraná, o Sindiquímica-PR, filiado à FUP, conseguiu que o Ministério Público do Trabalho (MPT) do Paraná revertesse os R$ 333.799,99, ganhos em ação movida contra a Ansa/Fafen-PR, do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para o Fundo Municipal de Saúde de Araucária, cidade onde a planta está instalada. Os recursos deverão ser usados na compra de insumos e equipamentos necessários ao combate à Covid-19 para o Hospital Municipal de Araucária.

Quanto às ações de suporte à população vulnerável, a FUP e seus sindicatos vêm atuando em parceria com variados movimentos sociais, de norte a sul do país. A federação e os Sindipetro têm se articulado com a Central de Movimentos Populares (CMP); o Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB); o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA); o Movimento dos Sem-Terra (MST); o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST); O Levante da Juventude; e a Frente Brasil Popular, entre outros. 

Em Pernambuco, os petroleiros participam do projeto “Marmita Solidária”, liderado pelo MST e pela Frente Brasil Popular. No Armazém do Campo, em Recife, capital do estado, são preparadas diariamente marmitas para distribuição à população vulnerável, tomando-se os devidos cuidados para evitar aglomerações e garantir uma alimentação de qualidade. A meta do movimento é preparar cerca de 500 marmitas por dia.

Arrecadação e doação de alimentos e artigos de higiene e limpeza, bem como a capacitação das pessoas para a fabricação de máscaras caseiras, já foram promovidas pelos petroleiros em comunidades carentes de Fortaleza (CE); Macaé e Campos dos Goytacazes (RJ); São Paulo (SP); Belo Horizonte (MG); Araucária (PR); São Mateus (ES), Campinas (SP), Recife (PE) e Porto Alegre (RS). Ações semelhantes estão sendo apoiadas em Salvador (BA), Manaus (AM) e Rio de Janeiro (RJ) e . Sempre respeitando as recomendações de evitar aglomerações para garantir o bem estar da população.

“Vivemos um momento de solidariedade, de cada um que pode fazer a sua parte pelo bem do outro. Milhões de pessoas estão passando necessidades por causa da crise econômica provocada pela pandemia do coronavírus. Enquanto o governo e as empresas ainda ficam discutindo o que e como fazer, precisamos agir rapidamente e garantir um mínimo de dignidade a essas pessoas, precisamos garantir a elas o direito básico à vida. Não podemos fazer muito, mas podemos fazer alguma coisa, e é isso o que os petroleiros vêm fazendo”, diz o coordenador geral da FUP, José Maria Rangel.

Além das ações listadas, a FUP e seus sindicatos encaminharam no dia 30 de março, ao ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra, pedido para que a Petrobrás repasse à Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz) os valores das multas impostas às entidades no dissídio coletivo referente à greve dos petroleiros, realizada em fevereiro. A empresa foi autorizada a reter o repasse das mensalidades sindicais no total de R$ 2.475.812,25.

Na petição feita nos autos do processo, a FUP solicita a Ives Gandra, ministro relator do dissídio, que as multas cobradas de seus sindicatos filiados (R$ 1.863.270,04) sejam revertidas para ações de combate à pandemia da Covid-19, através do repasse para a Fiocruz dos valores retidos pela Petrobrás. A Federação ainda aguarda resposta do TST. 

Fonte: FUP - imprensa

Siga nas redes sociais

Compartilhe essa notícia: