
Nicolas Areias Gaspar, de apenas 2 anos, considerado desaparecido em Santa Catarina, foi encontrado nessa segunda-feira (08), dentro de um veículo na cidade de São Paulo (SP). A criança está com o Conselho Tutelar paulista.
Conforme informações do comandante-geral da Polícia Militar de Santa Catarina, coronel Aurélio José Pelozato da Rosa, um veículo suspeito passou a ser rastreado nessa segunda-feira.
Além da criança, havia um casal no veículo, identificados como Roberta Porfirio de 41 anos e Marcelo Valverde de 52 anos. Os dois foram presos em flagrante ainda na noite de segunda-feira por tráfico de pessoas na capital paulista.
De acordo com informações do portal g1, a polícia estava monitorando o casal. Quando a mulher saiu de casa e entrou no carro onde estava o homem, os agentes passaram a acompanhá-la até a abordagem.
Quando foi abordada, a mulher apresentou um documento e disse que era a Certidão de Nascimento da criança. Ela também falou que a mãe de Nicolas o teria doado e que os dois estariam indo ao Fórum para regularizar a situação.
O artigo 242 do Código Penal descreve como crime o ato de registrar o filho de outra pessoa como próprio. A pena prevista é de 2 a 6 anos de reclusão.
A PM informou que os trâmites necessários para que o menino retorne para Santa Catarina estão sendo realizados em conjunto com a Polícia Civil. A viagem para buscar a criança deve acontecer ainda nesta terça-feira (9).
Não foi informado se a família da criança virá buscá-la. A mãe de Nicolas está internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Não há informações sobre o motivo da internação.
Desaparecimento
Segundo a Polícia Civil, o menino havia sido visto pela última vez com a mãe em 30 de abril.
O desaparecimento havia sido informado pela avó e tios maternos do menino em um boletim de ocorrência na quinta-feira (4), informou a delegada da Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso da Capital (DPCami) de São José, Sandra Mara.
A mãe do menino iria prestar depoimento nesta segunda. Porém, a delegada informou que não houve retorno do hospital para a polícia sobre se a mulher poderia ser ouvida.
Fonte: Com informações do G1