Brasil

Cientistas afirmam ter criado gel que neutraliza o virus da AIDS, dura

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Domingo - 03/03/2013 às 21:03



Foto: agencias Gel neutraliza o vírus da aids no ato sexual
Gel neutraliza o vírus da aids no ato sexual
 Cientistas da European Atomic Energy Commission e do Centre national de la recherche scientifique, na França, criaram um novo gel microbicida com capacidade de neutralizar o vírus HIV durante o ato sexual.

Pesquisas anteriores mostraram que miniCD4 M48U1, peptídeo que imita as células CD4 humanas, é capaz de inibir uma vasta gama de isolados de HIV-1 em modelos celulares.

Agora, os pesquisadores descobriram que M48U1 inibe, de forma eficiente, o HIV em tecidos da mucosa do colo do útero e colorretal.

O gel contém esse composto químico M48U1 que imita a molécula receptora do vírus da Aids no corpo (CD4). Assim, quando o HIV se enxerta nos peptídeo para penetrar no sistema imunológico, ele é destruído.

Experiência funcionou com macacos
A eficácia in vivo de M48U1 foi avaliada em primatas não humanos com infecção das mucosas com o vírus por meio da aplicação de um gel contendo miniCD4 sexualmente maduras em macacos fêmeas.

Entre 12 fêmeas, metade foi tratada com gel à base de hidroxietilcelulose (controle), a outra metade recebeu o mesmo gel contendo 3 mg / g de M48U1, uma hora antes de serem expostas a altas doses de HIV.

Os animais mostraram que cinco das macacas conseguiram superar o procedimento sem serem infectadas pelo vírus.

Segundo os pesquisadores, estes resultados demonstram que miniCD4 M48U1 age in vivo como um inibidor potente, que pode ser considerado no desenvolvimentos de géis microbicidas.

No geral, nós demonstramos que tal um peptídeo pequeno CD4 mimético pode representar um poderoso agente preventivo contra a transmissão sexual do HIV, validando o desenvolvimento com a proteína até a descoberta de possíveis novas drogas.

Em complemento a uma vacina eficaz, o desenvolvimento de potentes microbicidas anti-HIV continua a ser uma prioridade importante.

O estrudo foi publicado na revista PLoS Pathogens.

Fonte: agencias

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