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CELULAR NAS ESCOLAS

Brasileiros apoiam restrições ao uso de celulares nas escolas, revela pesquisa Nexus

Maioria da população aprova limites para os dispositivos móveis em ambiente escolar, com destaque para o apoio à proibição total

Da Redação

Segunda - 11/11/2024 às 12:00



Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil Celular nas escolas
Celular nas escolas

Uma nova pesquisa realizada pela Nexus revela que 86% dos brasileiros são favoráveis a algum tipo de restrição ao uso de celulares nas escolas, refletindo uma crescente preocupação com o impacto desses dispositivos no aprendizado e na disciplina dos alunos. O levantamento, que envolveu diferentes faixas etárias, aponta para um apoio generalizado a política de controle sobre o uso de celulares nas instituições de ensino, um tema que tem sido amplamente debatido no Congresso Nacional.

Dentre os entrevistados, 54% defendem a proibição total dos aparelhos nas escolas, enquanto 32% são favoráveis ao uso restrito, permitindo o uso do celular apenas em atividades pedagógicas com a autorização dos professores. Essa abordagem mais flexível sugere que o celular poderia ser utilizado como ferramenta didática, desde que seu uso fosse devidamente monitorado para garantir que não interferisse no aprendizado. Apenas 14% dos entrevistados se manifestaram contra qualquer tipo de restrição.

A pesquisa também trouxe informações específicas sobre os jovens entre 16 e 24 anos, faixa etária que, embora ainda apoie amplamente a restrição, apresenta um percentual menor de apoio à proibição total. Nesse grupo, 46% favoráveis à proibição total, é um número abaixo da média geral de 54%, enquanto 43% preferem a utilização parcial dos aparelhos para fins pedagógicos. No total, 89% dos jovens se mostram a favor de algum tipo de controle sobre o uso de celulares nas escolas.

Estudos apontam que o uso excessivo de celulares pode ser uma fonte de distração e dificultar o aprendizado, embora especialistas ressaltem a importância de seu uso pedagógico, quando devidamente orientado e supervisionado, como uma ferramenta para o ensino e a aprendizagem.

Fonte: Brasil 247

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