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RESGATE

Brasileira que caiu em vulcão na Indonésia está há mais de 50 horas desaparecida

Juliana Marins, de 26 anos, caiu em região remota do Monte Rinjani; tempo dificulta buscas

Da Redação com informações da Secom

Segunda - 23/06/2025 às 08:28



Foto: Reprodução/Redes sociais Juliana Marins está há mais de 50 horas à espera de resgate em área remota do vulcão Rinjani
Juliana Marins está há mais de 50 horas à espera de resgate em área remota do vulcão Rinjani

O resgate da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, entrou no terceiro dia nesta segunda-feira (23), após ela cair de um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, vulcão de 3.726 metros localizado na ilha de Lombok, a cerca de 1.200 km da capital Jacarta, na Indonésia. A queda ocorreu na madrugada do sábado (21), segundo informações da Agência Nacional de Busca e Salvamento do país asiático. Brasileira está desaparecida há mais de 50 horas.

Desde a notificação da família, a embaixada do Brasil em Jacarta tem atuado junto às autoridades indonésias para mobilizar recursos de resgate. O caso é tratado com prioridade máxima, e os esforços ocorrem em uma região remota, de difícil acesso, a cerca de quatro horas do centro urbano mais próximo.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o embaixador do Brasil em Jacarta entrou em contato direto com o Diretor Internacional da Agência de Busca e Salvamento e com o Diretor da Agência Nacional de Combate a Desastres da Indonésia. A pasta informou que “o embaixador tem recebido das autoridades locais os relatos sobre o andamento dos trabalhos”.

A operação, no entanto, tem enfrentado obstáculos severos. As más condições meteorológicas, com neblina espessa e baixa visibilidade, atrasaram os avanços da equipe de salvamento. O terreno na área da cratera é descrito como arenoso e inóspito, o que também limita o acesso.

Juliana Marins, 26, caiu durante trilha no Monte Rinjani e permanece desaparecida desde sábado (21) - Reprodução/Redes Sociais

Dois funcionários da embaixada brasileira se deslocaram para o local nesta segunda-feira com o objetivo de acompanhar de perto os esforços de resgate. O Itamaraty afirmou ainda que “o Ministro das Relações Exteriores, em nome do governo brasileiro, também iniciou contatos de alto nível com o governo indonésio com o objetivo de pedir reforços no trabalho de buscas na cratera do Mount Rinjani”.

A irmã de Juliana, Mariana Marins, disse que a jovem continua desaparecida e que a família ainda aguarda notícias concretas. Segundo ela, um vídeo que circulou nas redes sociais, sugerindo que Juliana teria recebido água, comida e agasalhos, é falso. “Recebemos, com muita preocupação e apreensão, que não é verdadeira a informação de que a equipe de resgate levou comida, água e agasalho para a Juliana. A informação que temos é que até agora não conseguiram chegar até ela, pois as cordas não tinham tamanho suficiente, além da baixa visibilidade”, afirmou Mariana.

Juliana foi vista pela última vez às 17h30 (horário local) de sábado (21), quando imagens feitas por turistas com drone mostraram seu corpo caído em uma trilha próxima à cratera do vulcão. Desde então, a publicitária está há mais de 50 horas à espera de socorro.

As imagens mais recentes do local mostram a trilha coberta por densa névoa e tendas de acampamento parcialmente ocultas pela neblina, ilustrando o cenário hostil em que ocorrem as buscas.

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Fonte: Secom

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