Magno Pires Alves Filho acaba de lançar um livro, no espaço da Academia Piauiense de Letras, da qual é um dos mais entusiasmados membros. “Piauí, oportunidades de investimentos” tem um olhar otimista e esperançoso sobre o espaço social e econômico que é o nosso Estado, com muitas potencialidades e possiblidades de desenvolvimento mostradas pelo acadêmico, que também usa parte dos escritos em perspectiva sobre nosso passado.
Lançado na reinauguração do Auditório da Academia Piauiense de Letras, que leva o nome do acadêmico Wilson Brandão, o livro não poderia encontrar melhor ambiente para isso, já que a solenidade foi muito prestigiada – o que pude constatar por estar presente em ato sob a presidência da professora Fides Angélica e do deputado Wilson Nunes Brandão, também acadêmico e responsável pela alocação dos recursos de que resultaram em um melhor auditório, em serviços iniciados pelo ex-presidente da APL, Zózimo Tavares.
Em dia de contentamento, revelou-se, pois, o livro de Magno Pires bem mais que um documento com valor econômico, social e histórico. Trata-se de obra a retratar décadas do olhar acurado de um experiente homem público, com passagem pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, pelo governo do Piauí, com secretário de Administração e dirigente de outros organismos púbicos – sempre com ações e ideias de promoção do desenvolvimento econômico, como faz ainda hoje, como dirigente do Instituto de Águas e Esgotos do Piauí.
Há muitos bons exemplos do empenho de Magno Pires com o fito da promoção de mudanças sociais e econômicas pela via do desenvolvimento do Piauí, como a ação dele em projetos fundamentais na economia piauiense, entre os quais se destaca a instalação de fábrica de cervejas inaugurada em 1983, hoje pertencente Ambev, e seu incansável trabalho pelo incentivo a empresas locais de vestuário, cerâmica e agropecuária.
O livro, então, ratifica de modo firme o empenho do autor em favorecer o crescimento econômico do Piauí, como se poderá perceber na citação existente na obra a outro trabalho de Magno Pires, “Tratamento preferencial ao Piauí”, citado por Arimatéia Tito Filho, que descreveu, em 1979, esse escrito como “coletânea de estudos sérios, plenos de vigoroso ‘piauiensísmo’, com que se defendem os interesses da terra e da gente cá destas bandas de brasis”. Assim, vem de longe o trabalho de Magno Pires, que faz deste livro atual um guia para a manutenção dessa pegada de progresso material pelo qual ele sempre se guiou.
Sobre isso, aliás, lembro que vem de longe minha admiração por ele, já que meu pai Berilo Mota foi juiz em Batalha, terra natal de Magno Pires e, quando criança, fui vizinho de sua família na rua Areolino de Abreu, no Centro de Teresina. Na época, ele encaminhava mensalmente a meu pai uma revista Interior editada pela Sudene, para mim leitura formativa e agradável para melhor conhecer as potencialidades da nossa região e nosso Piauí.
Décadas de passaram desde esse meu primeiro contato com a postura entusiasta de Magno Pires em favor do Piauí – e muito se mudou neste tempo e muto haverá de ser mudado, felizmente por trabalhos de pessoas como esse piauiense definido como “um propositor insone”, que “fez muita coisa na vida”, boa parte dela como “aspiração de querer o Piauí economicamente mudado”, nos dizeres do professor Fonseca Neto ao apresentar o livro “Piauí, oportunidades de desenvolvimento”, cujo autor Magno Pires é definido como