A atriz Letícia Sabatella estampa a capa da terceira edição da revista de audiovisual ELIPSE, que terá lançamento virtual no dia 24/06/2021 (quinta-feira). Editada pela ONG Contato, a publicação enfoca neste número o cinema feito no Norte do país, impulsionado nos últimos anos pelas produções voltadas a temáticas indígenas e ambientais.
"Compreendendo a importância que o audiovisual brasileiro tem como voz ativa no país, resolvemos abordar a trajetória do cinema e sua ligação com o ativismo ambiental na defesa da Amazônia. Ou seja, nos dedicamos a apresentar um pouco das produções, festivais e vozes militantes do cinema na defesa da natureza e do nosso patrimônio vivo," afirma Helder Quiroga, coordenador da revista.
Para o editor-chefe da ELIPSE, Paulo Henrique Silva, o meio ambiente é um assunto que está no topo das discussões do mundo atualmente. “E o cinema brasileiro tem muito a contribuir neste sentido, com um trabalho já consolidado, realizado por indígenas e coletivos diversos”, afirma.
De acordo com ele, a escolha de Letícia Sabatella para a capa desta edição se deu pelo engajamento da atriz com temas ligados ao meio ambiente e aos indígenas. “Ela realizou o documentário ‘Hotxuá’, sobre uma espécie de sacerdote palhaço da tribo Krahô. A entrevista com Letícia foi feita um dia após a morte do comediante Paulo Gustavo e fica claro que, como o hotxuá, o humor e a sensibilidade artística são imprescindíveis em nossos dias para solucionar os problemas de um Brasil em crise identitária”, afirma.
Outro destaque desta edição é uma reportagem com o cineasta Jorge Bodanzky, que conta sua relação de mais de 50 anos com a Amazônia. Diretor, ao lado de Orlando Senna, de “Iracema, uma Transamazônica”, filme de 1975, ele revela como foi seu primeiro contato com a região norte do país e como isso moldou o seu jeito de fazer cinema. Bodanzky dá detalhes ainda de dois novos documentários realizados por ele na região.
Os pioneiros deste cinema que surgiu no Norte com a exploração da borracha, como Silvino Santos e Major Thomaz Reis, são lembrados na revista em artigo escrito pelo cineasta amazonense Aurélio Michiles. A ELIPSE traz também a eleição dos melhores filmes da década passada, a partir da participação de 40 críticos e especialistas de todo o país. Os três longas ficcionais de Kleber Mendonça Filho, “O Som ao Redor”, “Aquarius” e “Bacurau”, aparecem entre os dez melhores.
A ELIPSE é uma publicação direcionada ao mercado audiovisual brasileiro, a partir de textos reflexivos e informativos que vão de críticas de cinema a análises econômicas e políticas deste segmento em esfera nacional, e em especial em Minas Gerais.
Podcast
Este terceiro número chega com uma novidade: o lançamento da ELIPSE SONORA, a versão em podcast da revista. Com conteúdos exclusivos sobre audiovisual, o podcast é realizado pela mesma equipe da ELIPSE impressa e conta com a direção geral de Vitor Santana, coordenador da ONG Contato.
“O podcast Elipse Sonora nasce com o objetivo de trazer o conteúdo da revista Elipse para esse formato inovador e ao mesmo tempo clássico, pois nos dá a possibilidade de fazer cinema com os sons, nos aproximando do rádio e agregando novos públicos interessados no desenvolvimento do audiovisual brasileiro”, afirma Santana.
Links Revista Elipse – Número 3
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