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Rateio de cargos gera “racha”; governo suspende nomeações

Sábado - 09/02/2019 às 01:02



Foto: Facebook da deputada Margarete Coelho não se aborreceu com esse assunto
Margarete Coelho não se aborreceu com esse assunto

A divisão dos 22 cargos federais no Estado está gerando uma espécie de “racha” entre os deputados e senadores da bancada piauiense que querem ter o direito de indicar os ocupantes desses cargos. Na quarta-feira passada (06), parte da bancada se reuniu, em Brasília, para tratar do assunto e tomar algumas decisões. A reunião foi comandada pelo deputado Átila Lira (PSB), escolhido coordenador da bancada federal do Piauí.

Durante a reunião de quarta-feira, com a ausência dos deputados Assis Carvalho e Rejane Dias, ambos do PT, e do senador Marcelo Castro (MDB), ficou definido que 12 dos 22 cargos seriam preenchidos por indicações dos senadores e dos deputados que se reelegeram. Os outros 10 cargos seriam para os chamados “deputados novos”: Marcos Sampaio (MDB), Doutora Marina (PTC), Flávio Nogueira (PDT) e Margarethe Coelho (PP).

Estiveram na reunião de quarta-feira os senadores Ciro Nogueira (PP), Elmano Férrer (PTB) e os deputados federais Átila Lira (PSB), Iracema Portella (PP), Júlio César Lima (PSD), Margarethe Coelho (PP), Fábio Abreu (PR), Marcos Sampaio (MDB), Dra. Marina (PTC) e Flávio Nogueira (PDT).

NOVA REUNIÃO

Ainda durante a reunião de quarta-feira ficou acertado que os “novos deputados” iriam se reunir no dia seguinte para escolher com que cargos cada uma ficaria. Não foi o que aconteceu. A reunião terminou sem nenhum acordo. Os “novos” não concordam com os critérios adotados pelos colegas para preenchimentos dos cargos no Piauí. De tão chateada, a deputada Dra. Marina nem foi à reunião.

Os deputados Marcos Sampaio, Dra Marina e Flávio Nogueira não aceitaram a decisão da reunião de quarta-feira e vão brigar por mudanças nos critérios de indicação para ocupação dos cargos de confiança do governo federal no Piauí. A deputada Margarethe Coelho foi a única da bancada que não se sentiu prejudica e nem demonstrou aborrecimento por essa questão da divisão dos cargos.

De acordo com fonte do portal (www.piauihoje.com) em Brasília, os deputados Marcos Sampaio e Dra Mariana são os que mais se sentem prejudicados nessa divisão de cargos. Marcos vai recorrer às bancada do PMD e Marina deixou escapar que vai levar o problema ao conhecimento do ministro-chefe da Casa Civil, Onix Lorezoni (DEM/SC).

NOMEAÇÕES SUSPENSAS

O problema das indicações e do preenchimento de cargos no Governo de Jair Bolsonaro está muito sério e deixando o País parado cada vez mais. Como decidiu fazer indicações pessoais e sem conversar com os partidos o Palácio do Planalto começa a perceber que não pode mandar em tudo e as coisas não exatamente como pensam os novos governates.

Como os partidos, como o PP, do senador piauiense Ciro Nogueira, não gostaram de ficar isolados e sem participação na indicação de ministros, por exemplo, está reagindo às decisões do Palácio do Planalto, o governo resolveu, por “ordem superior”, suspender as nomeações para qualquer cargo enquanto o presidente estiver internado.

Por conta dessa decisão do Palácio do Planalto, também estão suspensas discussões em torno dos cargos federais. Os novos critérios só serão definidos pelos responsáveis pela articulação de Bolsonaro no Senado e na Câmara.

AS DO FIM

*Percebam que nosso políticos "brigam" por tão pouco: 22 cargos federais. Enquanto político de outros estados lutam por recursos e projetos, os nossos perdem tempo com cargos. No Ceará, por exemplo, os políticos (todos) se uniram para tentar ajudar sanar a crise na área da seguraça. Estão certos.

*É por isso que o Ceará tem grana para gastar no desenvolvimento do Estado, apesar de toda perseguição política e da crise econômica agravada pelo governo Temer e ainda sem horizonte de solução no atual governo.

*No Ceará, por exemplo, o governo gasta cerca de R$ 20 milhões por ano só para divulga a área do Turismo. No Piauí, a mentalidade dos "grandes" e "inteligentes" é tão pequena que criticam um governo que não gasta nem R$ 1 milhão por mês para divulgar todas as áreas.

*Como diz um amigo jornalista, eita Piauí difícil minha gente!!!!

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Luiz Brandão

Luiz Brandão

Luiz Brandão é jornalista formado pela Universidade Federal do Piauí. Está na profissão há 40 anos. Já trabalhou em rádios, TVs e jornais. Foi repórter das rádios Difusora, Poty e das TVs Timon, Antares e Meio Norte. Também foi repórter dos jornais O Dia, Jornal da Manhã, O Estado, Diário do Povo e Correio do Piauí. Foi editor chefe dos jornais Correio do Piauí, O Estado e Diário do Povo. Também foi colunista do Jornal Meio Norte. Atualmente é diretor de jornalismo e colunista do portal www.piauihoje.com.

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