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Os terríveis seres desumanos da Lava Jato debocham e zombam até da morte de criança

As novas revelações da Vaza Jato são estarrecedoras. Elas mostrar o deboche dos procuradores até com a morte de uma criança

Luiz Brandão

Terça - 27/08/2019 às 10:08



Foto: Redes sociais Procuradores da Lava Jato: os donos da verdade e do mundo
Procuradores da Lava Jato: os donos da verdade e do mundo

Hoje tive certeza que os procuradores da República na Lava Jato são seres humanos imundos, nojentos, desprezíveis. Com profunda demonstração de ódio e desrespeito aos seres humanos, eles praticamente comemoraram, zombaram e ainda tiraram proveito da morte de uma de suas vítimas, a esposa do ex-presidente Lula, dona Marisa Letícia, em 2017.

Não bastace o desdém, as insinuações maldosas e o desrespeito com uma mulher já idosa e ex-primeira dama do país, as procuradoras do grupo de Deltran Dallagnol, Jerusa Viecili e Monique Cheker, ambas "donas" da verdade absoluta satitizaram e debocharam sobre a morte de Arthur, de apenas 7 anos, neto do ex-presidente Lula.

Isso foi revelado nesta terça-feira (27) nos diálogos da turma da Lava Jato em Curitiba, vazados pelo site The Intercept Brasil. Nas conversas, o chefe do bando, o evangélico almofadinha Deltran Dallagnol, agiu como genocída perigoso e desumano. Como filho de chocadeira, não respeitou a dor da família e decretou a morte de Lula ao dizer que ninguém o ouviria mais.

Naqueles dias, entre a doença e a morte de Dona Marisa, Deltran, o falso moralista e "pregador da "bondade", foi cruel como um carrasco nazista e aquele torturador chamado de Coronel Ustra, e semeou no grupo que chefia ironia e desdém sobre morte de uma mulher, esposa, mãe e avó cuidadosa e carinhosa.

Um das mulheres do bando de Dallagnol, a procurador Laura Tessler, uma concurseira loira de olhos verdes, ironizou de forma infame a morte da Dona Marisa Letícia. Demonstrando ser desprovida de qualquer sentimento humano, não aceitou a possibilidade da doença de Marisa ter se agrado quadro por causa da busca e apreensão na casa dela e dos filhos, e da condução coercitiva do ex-presidente Lula, determinada pelo então juiz Sérgio Moro no ano anterior.

Tessler, sem nenhuma ternura considerou ridícula a hipótese do agravamento da doença por causa das ações da Lava Jato na cada de Marisa e dos filhos dela. "... Uma carne mais salgada já seria suficiente para subir a pressão... ou a descoberta de um dos milhares de humilhantes pulos de cerca do Lula", afirmou Laura.

E, em seguida jogou seu veneno: "Só falta dizer que a Lava Jato implantou 10 anos atras um aneurisma na cabeça da mulher....milhares de pessoas morrem no AVC no mundo...isso faz parte do mundo real e ponto", acrescentou sem dó nem piedade.

O pior de tudo isso é que esse comportamento de carrascos foi praticamente o mesmo de todos os demais "senhorzinhos da verdade" da Lava Jato. Nenhum deles, até agora foi sequer repreendido pela Corregedoria do Ministério Público ou pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Para eles, as vítimas que se danem. Mas em um país civilizado estariam, no mínimo em prisão perpétua.

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Luiz Brandão

Luiz Brandão

Luiz Brandão é jornalista formado pela Universidade Federal do Piauí. Está na profissão há 40 anos. Já trabalhou em rádios, TVs e jornais. Foi repórter das rádios Difusora, Poty e das TVs Timon, Antares e Meio Norte. Também foi repórter dos jornais O Dia, Jornal da Manhã, O Estado, Diário do Povo e Correio do Piauí. Foi editor chefe dos jornais Correio do Piauí, O Estado e Diário do Povo. Também foi colunista do Jornal Meio Norte. Atualmente é diretor de jornalismo e colunista do portal www.piauihoje.com.

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