
O presidente da Assembleia Legislativa do Piauí, deputado Francisco Silva, do PT, resolveu meter o dedo na ferida de um dos maiores problemas enfrentados no dia-a-dia pelos teresinenses: a falta de transporte coletivos público na capital.
Esse serviço, que já era muito ruim na administração dos tucanos na Prefeitura de Teresina, piorou muito nos últimos dois anos. O transporte público simplesmente deixou de existir na gestão do atual prefeito, o Dr. Pessoa, que não dá a menor demonstração de querer resolver problema.
Por falta de ação do poder público municipal, o transporte do teresina é um dos mais caros e ineficientes do país. Mais de 30% do salário do trabalhador em Teresina são gastos com deslocamento de casa para o trabalho.
Como presidente de um poder público, Franzé Silva assume para si a responsabilidade de buscar a solução para esse grave problema. É louvável a iniciativa do parlamentar. Há mais de dois anos o teresinense convive com a falta de ônibus ou com uma frota minima, insuficiente para atender a demanda da população.
A falta de transporte coletivo público causa grande sofrimento para aqueles que precisam se deslocar dos bairros para o Centro da cidade, para estudar, para trabalhar ou pessear. Sair de casa em Teresina é um verdadeiro tormento. Os usuários passam horas e horas à espera de ônibus. Na Zona Rural o problema é inda mais grave.
Na gestão dos tucanos foi criado um tal Integra, que seria um sistema de integração dos transportes públicos em Teresina. O tal Integra nunca funcionou como deveria e até hoje só serviu mesmo para enterrar dinheiro público nos terminais e nas paradas de ônibus fantasmas criadas ao longo das principais avenidas da cidade.
A iniciativa do presidente Assembleia em buscar uma solução para o problema dos transportes da capital do Piauí deve ser aplaudida por todos. Aliás, como petista, Franzé poderia sugerir ao PT a assumir a bandeira da tarifa zero para os transportes públicos de Teresina. A gratuidade dos ônibus tornaria o partido praticamente imbatível na capital em 2024.
