
Muitos comerciantes e lojistas de Teresina estão abrindo suas lojas normalmente, desafiando o poder de contágio e de letalidade do novo coronavírus e zombando das determinações das autoridades de fechar o comércio para que a população fique em casa para contar o avanço da pandemia.
O Estado e a Prefeitura precisam usar o poder de polícia para impor o fechamento de forma mais radical e evitar que pessoas gananciosas e egoístas coloquem em risco a maioria da população.
Nas avenidas Miguel Rosa e João XXIII várias lojas estão com movimento normal, colocando em risco a vida de empregados e clientes.
Na Miguel Rosa, dezenas de lojas de vendas de carros, de peças, máquinas e de prestação de serviços diversos não estão dando a mínima importância para os decretos do prefeito Firmino Filho e do governador Wellington Dias, que determinam o fechamento do comércio para evitar a aglomeração de pessoas e a disseminação da Covid-19 em grande escala.
Na Avenida João XXIII é mesma coisa. Os exemplos mais claros do desrespeito às determinações das autoridades de saúde e de como colocar em risco a vida dos empregados e clientes são as lojas de produtos agropecuários e implementos agrícolas.
De acordo com informações repassadas ao Piauí Hoje.Com, a dona de uma dessas lojas da João XXIII teria ameaçado demitir os empregados que não comparecerem ao trabalho. "A dona aqui resolveu enfrentar a ordem do prefeito. Disse que vai manter o funcionamento normal e que vai pagar pra vê quem fecha a loja dela", afirmou um empregado de uma dessas lojas.
A posição dela e a mesma da maioria dos lojistas. O pior é que essas lojas e empresas serão beneficiadas com recursos do Tesouro Nacional para pagar folha de empregados, encargos e impostos. Mesmo assim preferem colocar colocam vidas em risco e ainda ganham mais, uma prática comum dos que sempre dizem que geram empregos, pregam o Estado Mínimo, mas estão sempre pedindo algum benefício do governo.
Como as lojas vem sendo abertas aos poucos e sem nenhuma punição, as autoridades vão precisar radicalizar na fiscalização, com interdição e multa, senão em pouco tempo o movimento no comércio, indústria e prestação de serviços estará normal, como se o país não estivesse em clima de guerra contra a pandemia do novo coronavírus.
