O presidente do PT no Piauí, ex-deputado estadual João de Deus Sousa disse que o crescimento econômico e a consequente redução do desemprego no país é resultado das ações e programas do terceiro governo do presidente Lula. Ele comentou sobre o resultado dos números do IBGE em relação ao desemprego no Brasil, divulgados nesta sexta-feira (27.09).
"Esse crescimento econômico e queda do desemprego é resultado do efeito Lula. É é um resultado pedagógico, porque mostra para a população que os frutos positivos do governo do presidente Lula. Esse efeitos positivos são em função das decisões políticas tomadas por ele em todas as áreas, principalmente na economia", disse João de Deus.
O petista disse ainda que esse crescimento e a queda do desemprego "são parte das entregas que serão feitas até o final do nosso governo. E não foi possível avançar mais porque o Congresso Nacional que temos hoje é majoritariamente a favor do mercado, ou seja; contra o povo brasileiro", explicou presidente do PT.
Queda do desemprego
O pais, aos poucos vai voltando ao crescimento consistente depois do desastre que viveu nos quatro anos de Jair Bolsonaro na Presidência da República. A inflação está sob controle e recuando, os investimentos, inclusive os externos, aumentaram e as politicas sociais do governo lula vem ajudando substancialmente no crescimento econômico em geral.
O boa notícia do momento é que a taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,6% no trimestre de junho a agosto de 2024, recuando 0,5 ponto percentual (p.p.) ante o trimestre de março a maio de 2024, quando a taxa ficou em 7,1%, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgados nesta sexta-feira (27) pelo IBGE.
A taxa marcou novamente o menor nível para o período desde o início da série do governo, em 2012.
Ante o mesmo trimestre móvel de 2023 (7,8%), a taxa de desemprego recuou 1,2 ponto percentual. Segundo a pesquisa, a população desocupada caiu para 7,3 milhões, o menor número de pessoas procurando trabalho desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015.
Esse contingente mostrou reduções significativas nas duas comparações: no trimestre, a população desocupada diminuiu -6,5%, o que significa menos 502 mil pessoas buscando trabalho. Frente ao mesmo trimestre móvel de 2023, a redução foi mais intensa, -13,4%, ou menos 1,1 milhão de pessoas em busca de uma ocupação.
Já o número total de trabalhadores do Brasil bateu novo recorde, chegando a 102,5 milhões.
Na comparação trimestral, a população ocupada do país cresceu 1,2%, ganhando mais 1,2 milhão de trabalhadores. Frente ao mesmo trimestre móvel do ano passado, esse contingente cresceu 2,9%, o equivalente a mais 2,9 milhões de pessoas.
Para a coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, “a baixa desocupação reflete a expansão da demanda por trabalhadores em diversas atividades econômicas, levando a taxa de desocupação para valores próximos ao de 2013, quando esse indicador estava em seu menor patamar”.