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O metrô e a nossa diversão

Conversamos por alguns minutos, relembrando as nossas presepadas, onde ele lembrou do dia em que saímos da sala de aula e entramos no metrô

Marceone

Sexta - 16/09/2022 às 08:07



Foto: Reprodução/O Dia Metrô de Teresina
Metrô de Teresina

O metrô e a nossa diversão
(*) Por Marceone Rodrigues

Em 1993, estudando na Unidade Escolar Francisco César Araújo, entre o Hospital Alberto Neto e a Associação de Moradores do Itararé, no Dirceu II, tinha com outros amigos, a diversão de "gazear" aula para andar de metrô.

Hoje reencontrei Dênis, um dos amigos daquela época.

 Conversamos por alguns minutos, relembrando as nossas presepadas, onde ele lembrou do dia em que saímos da sala de aula e entramos no metrô. Ao chegarmos na Estação Matinha os funcionários da Companhia nos obrigaram a descer e tivemos que retornar a pé para o Dirceu.

Eu relembrei do dia em que tentando "gazear", pedi a professora que me liberasse mais cedo, na justificativa que precisava tomar medicamento para um ferimento no joelho. A professora ao invés de atender ao meu pedido, me encaminhou para a direção , onde lá tinha uma funcionária com a função de verificar a saúde dos adolescentes.

Pois bem, aquela funcionária vendo o ferimento, teve a brilhante ideia de frustrar a minha tentativa de fugir da aula e me levou ao hospital. Chegando lá, me aplicaram uma vacina antitetânica que deixou meu braço dolorido e sem disposição de "gazear" aula nos dias seguintes.

Finalizando a conversa, Dênis lembrou com detalhes do dia em que eu, comandando uma manifestação estudantil aos 14 anos, contra a cobrança de taxa na escola, fui expulso pela diretora Ferreira, da Unidade Escolar Francisco César Araújo.

Após aquele acontecimento, quando pensei que teria tempo livre para andar no metrô de Teresina, fui enviado de volta para São Miguel do Tapuio.

Desde quando começou a circular no município de Teresina, o metrô cumpre uma importante função social, principalmente para a Zona Sudeste, que é transportar diariamente, com preço acessível, milhares de pessoas de nosso bairro para os seus locais de estudo e trabalho.

Ele faz parte da vida e da história do bairro. Foi e ainda é, uma diversão para muitos adolescentes da comunidade.

(*) Marceone é agitador cultural no Grande Dirceu e acadêmico de direito da Universidade Federal do Piauí.

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