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IRREGULARIDADES

Com interdição, pacientes são transferidos do Hospital e Maternidade do Buenos Aires

O hospital ficará sem receber novos pacientes por tempo indeterminado

Da Redação

Quinta - 01/12/2022 às 12:38



Foto: Arquivo Médico Gilberto Albuquerque
Médico Gilberto Albuquerque

Com a interdição parcial do Hospital e Maternidade do Buenos Aires, na zona Norte de Teresina, alguns pacientes precisaram ser transferidos para outras unidades de saúde na capital. O hospital foi interditado por tempo indeterminado pelo Conselho Regional de Medicina do Piauí (CRM-PI), nesta quinta-feira (1º).

Em coletiva de imprensa realizada na manhã de hoje, o presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Gilberto Albuquerque, disse que estão sendo adotadas as providências necessárias para manter o atendimento aos pacientes em outros hospitais e maternidades. 

Os pacientes estão sendo direcionados para três hospitais da zona Norte, o Hospital Ozeas Sampaio, bairro Matadouro; Hospital da Primavera e Hospital Mariano Castelo Branco, na Santa Maria da Codipi. No caso de atendimento as gestantes, a orientação é que as pacientes sejam direcionadas à outras maternidades da cidade.
“Como a rede de saúde pública municipal tem vários hospitais, nesse momento os demais hospitais da região Norte estão recebendo os pacientes e já providenciamos reforço na equipe de profissionais para garantir a prestação dos serviços. Quanto às demais demandas já estamos providenciando para que o Hospital do Buenos Aires retorne as atividades o mais breve possível”, explica Gilberto Albuquerque.

O presidente da FMS disse ainda que irá tratar diretamente com o prefeito Dr. Pessoa (Republicanos) sobre as denúncias em uma reunião ainda nesta quinta-feira. O hospital ficará fechado até que todas as demandas repassadas pelo CRM sejam resolvidas.

Lista de irregularidades encontradas pelo CRM:

  • ausência frequente de soro fisiológico levando a transferências de pacientes;
  • falta de administração de medicações que dependem da solução;
  • tratamento inadequado de pacientes;
  • falta de tubos orotraqueais em estoque no tamanho 7.5 e 8.0;
  • ausência de algumas medicações analgésicas e antibióticos;
  • escala de neonatologia incompleta, comprometendo a segurança dos recém-nascidos;
  • aparelhos de fototerapia antigos e com baixa eficiência;
  • falta de luvas de procedimento em tamanho pequeno e médio e entre outras.

Notícia relacionada: CRM-PI determina interdição por tempo indeterminado do Hospital do Buenos Aires

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